Depois de David Dinis, diretor do Público, se ter demitido na sequência da demissão do diretor adjunto do jornal, Diogo Queiroz de Andrade, a administradora Cristina Soares afirmou em comunicado, a que o Observador teve acesso, que “ao demitir o diretor adjunto sem a concordância do diretor mas não à sua revelia, não interferiu em matéria editorial”. 

Diretor do Público demite-se, após administração demitir diretor adjunto

O documento, assinado pela administradora do jornal, Cristina Soares, surge depois da intervenção da própria num plenário do jornal, esta segunda-feira. Segundo a responsável da administração do Público, o conselho limitou-se a “exercer um direito consagrado na lei de imprensa — o de nomear e de demitir o diretor, subdiretor e diretores adjuntos”. Para Cristina Soares, o objetivo foi “proteger o desejável desenvolvimento do jornal e ao fazê-lo não colocou minimamente em causa a tradição de liberdade editorial do Público”.

No final do documento, é afirmado que a administração “lamenta” que os jornalistas do jornal queiram aprovar uma moção que “não tem fundamento legal nem factual”.

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