Os doentes de cirurgia vascular deixaram de poder contar com as urgências de São José e com a assistência durante 24 horas, sendo que os casos mais graves foram mesmo reencaminhados para Santa Maria no último fim-de-semana. Uma situação que, denunciam alguns profissionais, já estará a acontecer há dois ou três meses, tendo sido agravada com a entrada em vigor da lei das 35 horas para os enfermeiros.

A informação, avançada pelo Diário de Notícias esta terça-feira, teve origem em denúncias de pessoal do próprio hospital, através de uma carta dos chefes de equipa de medicina e cirurgia geral,e  já foi confirmada pela Ordem dos Médicos.

A falta de médicos e enfermeiros está a ser apontada como a principal justificação para estas falhas e motivou a ida da própria Ordem dos Médicos esta terça-feira ao hospital para discutir os problemas com a administração hospitalar. O S. José, em Lisboa, recorde-se, é um hospital de fim de linha e um centro de trauma, tendo de garantir resposta 24 horas por dia, sete dias por semana, na área da cirurgia vascular (área que trata doenças nas veias, artérias e vasos linfáticos, como aneurismas na aorta”.

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