O lucro da NOS subiu 9,2% nos primeiros seis meses do ano, face a igual período de 2017, para 78,9 milhões de euros, anunciou esta segunda-feira operadora de telecomunicações em comunicado ao mercado.
No segundo trimestre, o crescimento do resultado consolidado foi de 14,3% para 45,1 milhões de euros, adiantou a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
No que respeita às receitas de exploração, estas aumentaram 0,6% no semestre, para 772,3 milhões de euros, com as receitas de telecomunicações a progredirem 1,4% para 739,9 milhões de euros. No segundo trimestre, as receitas aumentaram 0,5%, alcançando 389,3 milhões de euros, “com as receitas da divisão de telecomunicações a aumentarem 1,8% [374,2 milhões de euros], motivadas pelo crescimento de 2,6% do número de serviços”, acrescenta a operadora de telecomunicações liderada por Miguel Almeida.
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) avançou 2,6% para 305,5 milhões de euros no semestre. Já no segundo trimestre, o EBITDA cresceu 2,1% para 158,8 milhões de euros.
A operadora adianta que “o investimento tecnológico aumentou para 51,7 milhões de euros” e o “investimento total (CAPEX) aumentou 7,3% para 91,7 milhões de euros”.
A NOS “continuou a crescer a sua base de clientes e a incrementar o número de serviços prestados, que aumentaram 2,6% face ao período homólogo de 2017, contando com 9,499 milhões no final dos primeiros seis meses” do ano, adianta, explicando que “este aumento reflete o crescimento de 3,9% no móvel, para 4.728 milhões, 3,8% na banda larga fixa, 0,8% na voz fixa e 1,5% nos serviços fixos de televisão”.
O número de clientes convergentes subiu 5,4% para 749,3 mil no final do mês passado, quase metade (49,3%) do total da base de clientes de acesso fixo, mais 2,3 pontos percentuais do que o verificado no final do primeiro semestre de 2017.
Nos negócios de cinema e audiovisuais, o número de bilhetes vendidos ascendeu a 3.968,6 milhões de euros no semestre, menos 16,3% do que no período homólogo de 2017, “motivado sobretudo pela ausência de grandes êxitos de bilheteira a nível mundial”.