John McCain e a família planearam o funeral do antigo senador republicano ao longo do último ano ao detalhe. Antes da morte, o antigo candidato presidencial fez desde logo uma exigência: que o presidente dos EUA, Donald Trump, não estivesse presente. A cerimónia fúnebre vai realizar-se na Catedral Nacional, em Washington, na quarta-feira, 29 de agosto, dia do aniversário de McCain. Será o vice-presidente Mike Pence a representar a Administração Trump no funeral.

Antigos adversários políticos de John McCain, Barack Obama (que o derrotou nas presidenciais de 2008) e George W. Bush (que o derrotou nas primárias republicanas de 2000), vão fazer elogios fúnebres na missa, que se realizará na Catedral Nacional em Washington. Já antigo vice-presidente democrata Joe Biden, que era amigo pessoal de McCain, falará numa cerimónia fúnebre privada no Arizona.

Antes da cerimónia fúnebre, o corpo será velado em dois locais: no Capitólio estadual em Phoenix, no Arizona, e depois no Capitólio, em Washington. Depois das cerimónias, McCain — que lutou na Guerra do Vietname — será sepultado no cemitério da Academia Naval dos Estados Unidos, em Annapolis, no estado de Maryland. O senador deixou o pedido de ser sepultado junto do seu melhor amigo nos tempos da Acadelmia Naval, o almirante Chuck Larson — algo que tinha confessado no programa 60 Minutos da CBS em 2017.

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O próprio McCain revelou, também em 2017, como gostaria de ser lembrado após a morte: “Ele serviu o País, nem sempre de forma correta”.

De acordo com a Fox News, o carro funerário com o corpo já saiu do rancho do antigo governador, perto de Sedona, onde McCain passou as últimas semanas. Ao longo dos 80 quilómetros que o carro percorreu, na estrada interestadual, havia pessoas nos viadutos e acessos, que saíram dos seus próprios carros para prestarem uma última homenagem. Vários erguiam bandeiras dos EUA.

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