O assunto do resgate numa caverna na Tailândia parece não estar encerrado para Elon Musk. Depois de, no mês passado, ter chamado “pedófilo” a Vern Unsworth, um mergulhador britânico que participou nas operações de salvamento de 12 crianças e do seu treinador  — e de ter pedido desculpa posteriormente — o empresário norte-americano voltou a abordar a questão no Twitter.

“Não acha estranho que ele [o mergulhador] não me tenha processado?”, questionou o  presidente executivo da Tesla, em resposta a um tweet de um utilizador que referia que a sua “dedicação aos factos e verdades teria sido ótima se fosse aplicada na altura em que chamou a alguém de pedófilo”. Na altura, recorde-se, as palavras de Musk geraram polémica nas redes sociais.

A conversa não ficou por aqui. De seguida, o mesmo utilizador respondeu que acha “especialmente estranho” que Musk esteja “a pensar porque é que ele [o mergulhador] não o processou, enquanto o resto das pessoas está a pensar porque é que fez algo tão escandaloso que ele poderia processá-lo”. E Musk respondeu com duas questões: “Investigou tudo? Penso que a resposta é não. Porquê?”

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O empresário falou ainda sobre a entrevista que deu ao The New York Times, também em resposta a uma utilizadora do Twitter, e negou ter chorado durante a entrevista, ao contrário do que disse o jornal. “Para que fique claro, a minha voz apenas falhou uma vez durante a entrevista do NY Times. É isso. Não houve lágrimas”, esclareceu.

Na mesma entrevista, o empresário admitiu que este está ser “o ano mais difícil” da sua carreira e admitiu problemas na liderança da Tesla e a possibilidade de passar as rédeas a outro. “O preço a pagar é que não vejo os meus filhos, nem os meus amigos”, disse Musk.

Elon Musk assume problemas na liderança da Tesla: “Este foi o ano mais difícil e doloroso da minha carreira”