A Direção-Geral de Saúde confirmou esta quarta-feira, em comunicado, a existência de 14 casos de sarampo na região da Grande Lisboa, tendo 10 destes casos já sido confirmados em laboratório pelo Instituto Ricardo Jorge. Segundo DGS, os casos configuram a “existência de dois surtos distintos, ambos com origem em casos de doença importados de países europeus”. Todos os casos confirmados “são em adultos, um dos quais internado e clinicamente estável.”

A DGS informa ainda que “está em curso a investigação epidemiológica detalhada da situação, que inclui a investigação laboratorial de todos os casos”. A autoridade de saúde recorda ainda que o sarampo é transmitido pelo “contacto direto com as gotículas infeciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra” e que os doentes são considerados contagiosos “desde 4 dias antes até 4 dias depois do aparecimento da erupção cutânea”.

Numa descrição da sintomatologia da doença, a DGS explica que os “sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois de a pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal.”

A DGS aconselha ainda os utentes a verificarem o boletim de vacinas e, se necessário, a vacinarem-se. Apela ainda às pessoas que possam ter estado em contacto com um caso suspeito ou que tenham alguns destes sintomas que liguem para a linha Saúde 24 (808 24 24 24).

O mesmo comunicado lembra ainda que “o sarampo é uma das doenças infeciosas mais contagiosas podendo provocar doença grave, principalmente em pessoas não vacinadas.” E que, nas pessoas vacinadas, a doença pode manifestar-se mas com “um quadro clínico mais ligeiro e menos contagioso”.

A DGS acrescenta ainda que “as pessoas que já tiveram sarampo estão imunizadas e não voltarão a ter a doença”.

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