O Presidente dos EUA, Donald Trump, cancelou a reunião que tinha agendada com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, em Buenos Aires, à margem da cimeira do G20, que começa esta sexta-feira.

Num tweet, Donald Trump explicou que por trás da sua decisão está o atual pico de tensões entre a Rússia e a Ucrânia, depois dos incidentes ao largo da Crimeia do passado fim-de-semana.

“Tendo em conta que os navios e marinheiros ainda não foram devolvidos à Ucrânia por parte da Rússia, decidi que é melhor para todos os envolvidos cancelar a reunião que estava previamente agendada na Argentina com o Presidente Vladimir Putin. Fico a a aguardar uma cimeira assim que a situação estiver resolvida”, escreveu Donald Trump esta quinta-feira à tarde.

Donald Trump já tinha feito saber esta quinta-feira que este desfecho era possível. Em declarações ao Washington Post, disse: “Talvez não vá haver reunião”. “Não quero agressões como aquelas, de todo”, acrescentou, em relação aos incidentes entre a Rússia e a Ucrânia deste fim-de-semana.

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De acordo com o que o porta-voz de Vladimir Putin, Dmitry Peskov, disse aos media em Moscovo, estava previsto os dois líderes encontrarem-se em duas alturas: primeiro para uma breve troca de palavras; e mais tarde para uma reunião com uma hora de duração. “Isto é do interesse não só dos nossos dois países, mas também do mundo inteiro”, disse o porta-voz do Kremlin, horas antes de Donald Trump ter cancelado a reunião.

Esta notícia surge no mesmo dia em que, segundo a Associated Press, o ex-advogado de Donald Trump, Michael Cohen, terá decidido que vai admitir ter mentido numa audição de inquérito no Congresso, onde o tema era o alegado conluio entre a sua campanha presidencial de 2016 e a Rússia.

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