O Natal está a chegar e um smartphone novo continua a ser dos presentes mais apetecíveis. Em três categorias e de entre todas as novidades analisadas pelo Observador em 2018, são estas as nossas escolhas para três tipos diferentes de utilizadores.

Ao todo, passaram-nos pelas mãos telemóveis de A, como os novos iPhone da Apple, a quase Z (ainda experimentámos um Xiaomi, mas não durante o tempo necessário para podermos fazer uma crítica). Até meio de dezembro, o Observador publicou 11 análises de smartphones que foram novidade, que prometiam ser disruptivos e que estiveram entre os principais lançamentos do ano. Curioso por saber qual a melhor escolha para o Natal? Veja os escolhidos abaixo.

O smartphone para quem quer tudo (e tem dinheiro para comprar tudo)

O Huawei Mate 20 Pro já é indiscutivelmente o melhor smartphone lançado em 2018. Contudo, tem um grande ponto contra: o preço de 1.050 euros. Para os que estão dispostos e conseguem pagar este valor, este é o smartphone a comprar em 2018. E merece o topo do pódio porque consegue fazer inveja a qualquer concorrente, quando comparado com qualquer especificação: capacidade da bateria, memória interna (que até é expansível), qualidade das fotografias. Em tudo surpreende e, mesmo com 2019 à porta, é um smartphone que promete continuar a ser dos melhores durante mais uns tempos. Por isto tudo, é a nossa escolha para este ano: este é o melhor dispositivo que nos passou pela mãos.

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O iPhone para quem não quer Android

A Huawei pode ter o melhor smartphone do ano, mas mesmo com um absurdo preço de 1179 euros, o iPhone Xs é o melhor telemóvel da Apple neste momento. A empresa norte-americana melhorou em tudo em relação ao iPhone X, lançado em 2017, com o Xs. Há uma versão Max, que é como agora se diz Plus, que mesmo depois destes meses ainda se mostra demasiado cara. Contudo, o Xs, a versão ‘normal’, é o iPhone para qualquer utilizador que quer atualizar o seu equipamento Apple e manter todas as novidades no smartphone. Não é por ser o segundo equipamento que referimos que faz com que seja segundo melhor smartphone que nos passou pelas mãos, mas a seguir ao Huawei Mate 20 Pro foi o equipamento mais interessante que experimentámos.

Cativaram, mas não surpreenderam. Análise ao iPhone Xs e Xs Max em 10 GIF’s

O smartphone para quem quer tudo, mas não tem dinheiro para tudo

Depois de recomendações de dois telemóveis com valores acima dos mil euros, seria incoerente nem sequer referir um modelo com um valor mais ‘acessível’. Os smartphones estão mais caros e a média mundial do valor que uma pessoa gasta num novo equipamento está a subir, mas ainda está bem abaixo do mil euros (em janeiro de 2018, a média mundial era 320 euros, noticiou o Recode). Entra o Nokia 7 Plus.

Com um valor a rondar os 300 euros, o smartphone que mostrou que “a marca de sempre está realmente de volta”, como dissemos em julho, continua a ser um equipamento moderno e com especificações que fazem com que seja tão competente como os modelos mais caros. Continuamos a afirmar o mesmo que afirmámos em junho: “a Nokia não criou só um smartphone eficiente preparado para os próximos anos, criou também um equipamento elegante para quem não quer um telemóvel igual aos outros”. Por isso, dos smartphones que nos passaram pelas mãos, este fica com o galardão de “para quem quer tudo, mas não pode ter tudo” (apesar destes 300 euros continuarem a ser um valor que faz ponderar se vale mesmo a pena mudar já de smartphone).

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Os que não foram escolhidos para esta lista e o que pode vir para 2019

De fora deste pódio ficaram modelos que nos cativaram como o Galaxy Note 9, que apenas pela S Pen esteve quase a substituir o iPhone Xs nesta lista, ou o CAT S41, que continua a surpreender para quem quer um smartphone que resiste praticamente a tudo (menos à seleção portuguesa de rugby). Houve modelos que ficaram àquem das expectativas e que assim que acabámos de os analisar já estavam fora de tempo, como o Samsung Galaxy A6+ ou o LG G7 ThinQ.

Há modelos que nem sequer analisámos mas que ficámos com vontade de ver como é que as marcas vão continuar a manter-se relevantes num mercado cada vez mais competitivo, como a espanhola BQ, que com os Aquaris X2 e X2 Pro mostrou que é possível fazer o que outros fazem, mas mais barato. Falando em redução de preços, os novos Huawei podem já andar por aí e, em 2019, é possível falarmos bem mais da Xiaomi ou da Royole, que em 2018 foi mais rápida do que a Samsung a mostrar o primeiro smartphone com um ecrã tátil que se dobra.