O eurodeputado Carlos Coelho questionou esta sexta-feira a Comissão Europeia sobre a venda de laranjas em território europeu provenientes da África do Sul. Em causa estão as notícias sobre um estudo que adianta existirem “mais de 50 substâncias ativas de produtos fitofarmacêuticos proibidas no espaço da União Europeia”, explicou esta sexta-feira o social-democrata em comunicado.

Laranjas importadas da África do Sul têm mais de 50 substâncias proibidas pela UE. Mas estão à venda em Portugal

Esta é uma posição conjunta do social-democrata português com mais sete eurodeputados espanhóis do Grupo Popular Europeu, já que pretendem uma resposta sobre se a União Europeia vai ou não suspender a venda da fruta proveniente desse país e se considera “rever os acordos existentes com a África do Sul neste domínio“.  Carlos Coelho afirma que, caso se venha a provar a veracidade do estudo, está-se “perante um caso grave de saúde alimentar e violação dos direitos dos Consumidores”. 

É missão da União Europeia garantir um elevado nível de proteção da vida e da saúde humanas, a proteção dos interesses dos consumidores e práticas equitativas no comércio de alimentos, tendo em conta a saúde e o bem-estar animal, a fitossanidade e a proteção do ambiente”, lê-se no comunicado.

Os eurodeputados dizem que esta não é a primeira vez que são detetados problemas na importação dos citrinos provenientes da África do Sul e que não se trata apenas de um problema que afeta Portugal e Espanha, mas toda a comunidade europeia. “É um problema de 500 milhões de cidadãos europeus” concluiu Carlos Coelho.

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