Na hora de fazer contas ao evento desportivo mais visto dos Estados Unidos, uma coisa salta à vista: tudo o que existe, existe na ordem dos milhões de dólares. Gastam-se oceanos de dinheiro em bebidas alcoólicas e rios de dólares em comida. Os telespectadores são aos milhões, os preços dos espetáculos também estão cheios de zeros à direita e até as redes sociais enrolam notas graças ao Super Bowl. Os bilhetes, claro, não chegam tão longe — mas ainda batem na casa dos milhares.
É tudo à grande, menos o valor pago aos artistas. Zero dólares. Nem um cêntimo. E ainda assim, o Super Bowl consegue cativar a atenção de algumas da estrelas mais badaladas do momento? Porquê? Porque há centenas de milhares de pessoas no estádio e milhares de milhões de fãs do outro lado das câmaras. Atuar no intervalo de Super Bowl não rende nada, mas isso é só no imediato: depois todos os artistas sem exceção veem as compras de álbuns e de bilhetes para concertos a disparar. E assim vale a pena.
Num evento desportivo feito de futebol e de muitas luzes da ribalta, fomos olhar para a matemática do Super Bowl. Fizemos as contas e a fatura é a que está na infografia aqui em baixo. Explore-a.