Começou pela ala pediátrica, passou pelo estaleiro da obra e terminou nas urgências. Santana Lopes visitou durante mais de uma hora o hospital de S. João, acompanhado pelo diretor clínico do hospital e pelo porta-voz da Associação Pediátrica Oncológica. No final, mostrou-se incomodado com o que viu, mas recusa-se a fazer “aproveitamento político com temas de saúde”.

O que vi impressionou-me muito, há aqui situações inaceitáveis e incompreensíveis”, começou por dizer, acrescentando que espera “que isto se resolva o mais depressa possível”, agora que “estão criadas todas as condições para avançar”.

Relativamente às datas apontadas pela ministra da justiça, que determinam o início das obras para o final deste ano e o início de 2019, o presidente da Aliança afirma que “é difícil acreditar”, mas “quer acreditar”.

Recusando-se a “entrar em jogos políticos” ou a “fazer oposição nesta matéria”, Santana Lopes convida o primeiro-ministro a visitar as instalações do S. João, vendo “com os seus próprios olhos” o que aqui se passa, pois acredita que isso acelerará todo o processo. “Ele tem de vir ver e ouvir, como eu também vim hoje. Estou convencido que quando ele vier as coisas andam mais depressa”, acrescentando que não veio “para atirar ou lançar pedras”, mas para “ver e conhecer”.

Para Santana não se pode “decidir à distância e sem conhecimento real”, muito menos nesta que é “uma causa coletiva, nacional e não apenas do Porto”. “Esta é uma história com vários capítulos incompreensíveis, mas não vou chover no molhado, quero é que isto se resolva depressa”, disse depois de visitar a zona de internamento da pediatria distribuída em contentores.

“Eu não quero ganhar um voto com esta visita ou perder um voto com o que aqui diga”, pretendendo apenas “ajudar para que isto ande depressa e bem”, garantindo que vai “acompanhar o assunto muito de perto” e voltará ao S. João “as vezes que forem precisas”.

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