O governo brasileiro criou esta sexta-feira medidas de combate à violência doméstica e familiar no país, visando a mobilização de meios na ajuda às vítimas, assim como no “tratamento dos agressores”, anunciou o porta-voz da Presidência.

As medidas foram criadas num acordo firmado esta sexta-feira entre a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do Brasil, Damares Alves, e o ministro da Justiça, Sergio Moro, na data em que se assinala o Dia Internacional da Mulher.

“A medida tem o objetivo de mobilizar as unidades, agentes e serviços de vários órgãos em ações de atendimento e proteção a mulheres vítimas de violência, além de fomentar o tratamento dos agressores, que estejam no sistema prisional, monitorizados por pulseiras eletrónicas, ou em cumprimentos de penas alternativas”, afirmou à imprensa o porta-voz da Presidência, Rêgo Ramos.

O número de mulheres assassinadas no Brasil caiu 6,7% em 2018, face ao ano anterior, para 4.254 casos, mas mais de 1.100 foram mortas por crimes de género, segundo um levantamento publicado esta sexta-feira.

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De acordo com o levantamento do portal de notícias brasileiro G1, especificamente sobre o número de homicídios com origem em crimes de ódio, motivados pela condição de género, o Brasil registou uma ligeira subida, de 1.047 mulheres mortas, em 2017, para 1.135, no ano passado.

Os dados divulgados esta sexta-feira, Dia Internacional da Mulher, resultam da iniciativa “Monitor da Violência”, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

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