O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje, em Braga, que os portugueses “são os melhores dos melhores do mundo”, mas admitiu que ainda é preciso fazer “muito mais” pela qualificação das pessoas. Durante a inauguração da ampliação das instalações da Bosch Car Multimedia, e depois de ouvir os responsáveis da empresa a elogiar o trabalho e a qualidade dos trabalhadores, Marcelo deixou vincado o orgulho que sente por ser Presidente dos “melhores do mundo”.

“Eu pergunto-me: mas não era isso que deveriam esperar? Não somos nós os melhores dos melhores do mundo? Com todo o respeito pelos nossos amigos alemães e também espanhóis, nós portugueses somos os melhores e, por isso, não admira que aqui estejam os melhores a fazer o melhor. Para mim, não é surpresa. Se não fôssemos os melhores, eu não tinha tanto orgulho quanto tenho em ser Presidente de todos os portugueses”, afirmou.

Para Marcelo, o segredo chama-se qualificação, uma aposta que quer ver intensificada. “Temos de fazer muito mais por essa qualificação no nosso país”, referiu. Na sua intervenção, Marcelo aludiu ainda ao “momento de incerteza” que se vive na Europa e o mundo e disse que o melhor que há a fazer “é continuar e apostar”, em vez de parar e esperar.

“Não importa a incerteza, o pior que podíamos fazer era ficar à espera do que acontecesse”, referiu, apelando à determinação e à decisão para ultrapassar as dificuldades. Disse que nos momentos difíceis há que ser “voluntaristas” e que é nesses momentos que se distingue os políticos dos estadistas, as empresas que pensam a curto prazo das que pensam a longo prazo, aqueles que gerem o presente daqueles que constroem o futuro.

Os novos edifícios da Bosch Car Multimedia, hoje inaugurados, têm uma área de 21 mil metros quadrados e significaram um investimento de 38 milhões de euros. São a nova casa de cerca de 700 trabalhadores.

À chegada à empresa, Marcelo tinha à porta uma “pequena manifestação” de enfermeiros, com cartazes onde se lia “Os enfermeiros não precisam de afetos, precisam de reconhecimento. 14 anos de serviço igual a zero de progressão”. Marcelo parou para ouvir os enfermeiros.

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