O concurso da segunda época de 2018 para a contratação de médicos especialistas no Serviço Nacional de Saúde deixou 45% das vagas por preencher, avança o Jornal de Notícias. O Governo procurava contratar 300 médicos, abrindo vagas extra para permitir que os candidatos concorressem a hospitais na sua zona de preferência.
Apenas 165 lugares foram ocupados, tendo as regiões do Centro (26 médicos), Alentejo (dez médicos) e Algarve (cinco médicos) tido particulares dificuldades na colocação de médicos. Já no Norte, 70% das vagas abertas (correspondente a 64 médicos) foram preenchidas. É a taxa de retenção mais elevada do país, seguida por Lisboa e Vale do Tejo (60 contratações, que equivalem a 60% dos postos).
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São as especialidades de anestesiologia e de pediatria as que têm mais dificuldades em colmatar os lugares em falta. Também há falta de médicos de família: no concurso de dezembro de 2018 só 73 das 113 vagas abertas foram ocupadas.
O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, explicou à mesma publicação que “nenhum médico gosta de trabalhar para empresas de prestação de serviços em que a segurança no trabalho é nula“. Ainda assim, a Ministra da Saúde, Marta Temido, garantira em fevereiro de 2019 que no SNS a retenção dos médicos que completam a formação de especialidade é superior a 80%.
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