A 7 de abril, o PSG só precisava de vencer o Estrasburgo para ser bicampeão francês. Uma semana depois, no terreno do Lille, a equipa de Thomas Tuchel só tinha de pontuar contra o principal opositor para fazer a festa. E na passada quarta-feira, com o Nantes, voltavam a estar a um ponto da vitória na Liga. Ora, o PSG empatou com o Estrasburgo, foi goleado pelo Lille e voltou a perder em casa do Nantes. Em três tentativas, a equipa de Neymar e companhia falhou a concretização do match point. E acabou por precisar de que o fizessem por si.

Este domingo, o Lille visitou o Toulouse e não foi além de um empate sem golos — quando precisava de vencer para evitar que o PSG fosse campeão sem entrar em campo. A equipa de José Fonte não conseguiu prolongar o título em stand-by durante mais uma semana e o conjunto parisiense acaba por ter um domingo de Páscoa descansado, já que entra em campo ainda este domingo, com o Mónaco de Leonardo Jardim (20h), mas já enquanto bicampeão francês.

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Com a vitória na Liga francesa — e além de bicampeão –, o PSG conquistou o sexto Campeonato dos últimos sete anos (o Mónaco de Jardim e Bernardo Silva roubou um título pelo meio, em 2016/17). Depois da eliminação nos oitavos da Liga dos Campeões perante o Manchester United, a equipa de Thomas Tuchel carimba agora metade dos objetivos internos, já que também não conseguiu vencer a Taça de França (caiu nos quartos de final com o Guingamp).

A conquista do bicampeonato vem agora amenizar um período menos bom na equipa de Paris: a começar pelas duas derrotas consecutivas para a Liga, algo que não acontecia desde 2011, a continuar para mais uma temporada europeia com resultados modestos e a terminar com as guerras internas entre Antero Henrique e Thomas Tuchel, que têm visões distintas para o futuro do grupo de trabalho. Com a Ligue 1 já assegurada, o mais provável é que o PSG se dedique desde já à preparação da próxima época, onde a chegada de reforços, o regresso em pleno de Neymar e a permanência de Kylian Mbappé são os principais objetivos fora das quatro linhas.

Não foi à primeira. Nem à segunda. Nem à terceira: PSG adia festa do título e prolonga mau momento