É mais uma acha para a fogueira do conflito entre o Irão e os Estados Unidos. O Conselho de Segurança da ONU reuniu-se na segunda-feira à porta fechada para discutir o assunto e Trump foi claro ao anunciar “novas grandes sanções” a Teerão. A hipótese de imposição de sanções não só não foi suficiente para acalmar os ânimos como contribuiu ainda mais para que a tensão entre os dois países aumentasse.

O primeiro a reagir às sanções foi o regime de Teerão que, respondeu, que essa hipótese demonstrava que a Casa Branca tinha ficado “mentalmente incapacitada”. Donald Trump não perdeu tempo e deixou já no Twitter um aviso claro ao Irão: “O exército dos Estados Unidos é de longe a força militar mais poderosa no mundo”.

O presidente dos Estados Unidos diz que a liderança iraniana não conhece o conceito de “compaixão” ou “simpatia”, mas que conhece a noção de “força” e “poder” e os norte-americanos não terão problemas em demonstrar a sua capacidade bélica ao Irão.

Trump acusa a liderança iraniana de investir apenas num clima de “terror” e nada mais. “A maravilhosa população iraniana está a sofrer e sem motivo para tal”, escreveu Donald Trump antes de recordar os “2.000 americanos mortos e muitos mais feridos” em resultado da utilização de bombas pelo regime de Teerão.

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Para o presidente norte-americano as declarações que chegaram do Irão são “ignorantes e muito insultuosas” e Trump deixa o aviso: “qualquer ataque do Irão, ao que quer que seja americano, terá como resposta uma grande e esmagadora força”. Depois de Teerão ter derrubado um drone americano, na quinta-feira, Washington teve preparados ataques aéreos, cancelados por Trump nos últimos minutos. Depois do aviso desta tarde, o governo iraniano fica a saber que caso se repita um episódio semelhante, Trump não estará disposto a cancelar a ofensiva norte-americana.

Tensão entre Estados Unidos e Irão cresce. Trump avisa que vêm aí novas sanções para Teerão

Só nos últimos dois anos foram “investidos 1,5 biliões de dólares” (ou seja 1,5 milhões de milhões de dólares) no exército americano, de acordo com Trump. O que resulta na “força militar mais poderosa do mundo” que está pronta para responder aos ataques do Irão.