O presidente do Irão, Hassan Rouhani, vai apresentar esta semana, na Assembleia Geral das Nações Unidas, um plano de segurança para o Golfo Pérsico, delineado em cooperação com outros países da região, refere a Reuters.

O anúncio, feito através do site da Presidência iraniana sem mais pormenores, surge na sequência do ataque a duas refinarias da Arábia Saudita no dia 14 de setembro que tem causado tensões na região. Apesar reivindicado pelos rebeldes iemenitas houthis, os sauditas estão convencidos de que o Irão é responsável pela destruição parcial das estruturas, que reduziu para metade a produção de petróleo no país, o maior exportador do mundo.

Esta posição tem recebido o apoio dos Estados Unidos da América, que impuseram novas sanções ao setor bancário iraniano e aprovaram o envio de tropas para o Golfo Pérsico para garantir a segurança da região em resposta aos ataques.

O Irão tem negado qualquer envolvimento no ataque. No sábado, o chefe dos Guardiões da Revolução, o corpo de elite das forças armadas iranianas, alertou que qualquer país que tente atacar o Irão verá o seu território tornar-se “o principal campo de batalha” do conflito. Já o ministro dos Negócios Estrangeiros saudita, Adel al-Jubeir, garantiu que a Arábia Saudita irá tomar todas as “medidas apropriadas” caso se confirme o envolvimento do Irão.

O país espera o resultado de uma investigação ao ataque que, até agora, terá revelado que foram utilizadas armas iranianas.

Arrancou este fim de semana a 74ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, na sede da ONU, em Nova Iorque. No centro das reuniões estarão temas como o desenvolvimento sustentável e as alterações climatéricas.

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