Da frustração à ausência, esta não foi propriamente a semana mais fácil para Cristiano Ronaldo, avançado que tinha voltados aos golos no triunfo caseiro com o Verona (ainda que de grande penalidade) mas que dois dias depois viu o grande “rival” Lionel Messi conquistar o prémio The Best e ficou de fora do encontro fora com o Brescia a meio da semana por questões físicas. Citando a frase de Lair Ribeiro, “depois da noite sempre vem o amanhecer”. E era essa a convicção de Maurizio Sarri, técnico da Juventus, para o jogo com a SPAL.

“Cristiano é um grande campeão, é um jogador de classe mundial. Por isso, pode jogar em qualquer posição no ataque”, destacou no lançamento da partida, assumindo também que, em determinados encontros e momentos, poderá mesmo utilizar em simultâneo o português, Dybala e – que esta tarde começou no banco. Das palavras aos atos, o português provou que é tudo isso, nem tanto pela inspiração mas mais pela persistência de nunca ter parado de tentar chegar ao golo perante um guarda-redes da SPAL que defendeu tudo… menos o impossível (2-0).

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A SPAL ainda conseguiu ter algumas saídas interessantes em transição mas apenas até a Juventus subir as linhas de pressão e condicionar quase por completo o jogo dos visitantes, Ronaldo deu o primeiro sinal de perigo numa jogada que começou numa recuperação de Cuadrado (esta tarde como lateral direito, tal como Matuidi que desceu no flanco contrário) que passou ainda pelos pés de Khedira mas o albanês Etrit Berisha começou nesse lance uma primeira parte quase perfeita, agarrando à segunda o remate cruzado do português (8′).

Ronaldo ainda teve mais uma boa chance, desviando muito pressionado pela defesa contrária ao lado da baliza após cruzamento de Khedira (19′), mas a avalanche ofensiva não pararia mesmo sem ter o português como a sua protagonista principal, como se viu nas oportunidades flagrantes de Dybala (34′) e Ramsey (43′) sempre travadas de forma superior por Berisha que não conseguiu apenas fazer nada perante uma bomba de Pjanic de fora da área em cima do intervalo que deu vantagem aos campeões transalpinos (45′).

No segundo tempo, as mexidas táticas de Sarri tiveram ainda mais efeitos práticos, com a Juventus a dominar ainda mais mas a encontrar o obstáculo de sempre pela frente, como aconteceu num cabeceamento de Khedira após cruzamento de Ronaldo (54′), num remate de fora da área de Dybala (66′) e em mais uma tentativa do número 7, rasteiro e cruzado para mais uma grande intervenção de Berisha, que apenas não conseguiu fazer nada pouco depois, quando Ronaldo cabeceou ao segundo poste após um cruzamento de Dybala e fez o 2-0 (78′), sendo que o albanês ainda evitou em período de descontos mais um golo do capitão da Seleção Nacional.