A Polícia Judiciária (PJ) deteve dois suspeitos, um pastor e o diretor de uma escola agrícola, que estão “fortemente” indiciados pelo crime de incêndio florestal nos concelhos de Chaves e Valpaços, anunciou hoje aquela força policial.
A PJ, através da Unidade Local de Investigação Criminal de Vila Real, deteve um pastor de 66 anos suspeito de ter ateado um foco de incêndio em área florestal, em Nogueira da Montanha, concelho de Chaves. O homem foi presente a interrogatório judicial e ficou sujeito à medida de coação mais grave, a prisão preventiva.
A PJ referiu, em comunicado, que o incêndio, ocorrido ao início da tarde de terça-feira, “consumiu área de mato e colocou em perigo uma mancha florestal significativa, bem como habitações próximas, de valor consideravelmente elevado, que apenas não foram atingidas devido à rápida intervenção dos bombeiros e meio aéreo”.
Em Valpaços, a Judiciária deteve um “diretor de escola agrícola”, com 55 anos, que foi presente a interrogatório judicial e ficou “sujeito a medidas de coação não detentivas”. Este arguido, segundo a PJ, é suspeito de “ter ateado dois focos de incêndio” em área florestal, localizada em Mosteiró de Cima, naquele concelho. Aquele fogo, ocorrido a 26 de fevereiro, consumiu área florestal, constituída, maioritariamente, por mato.
A PJ referiu que “os focos de incêndio colocaram em perigo manchas florestais envolventes, constituídas por mato, povoamento de carvalho e área agrícola, de valor consideravelmente elevado, que apenas não foram consumidas devido à rápida intervenção de três corporações de bombeiros”.