O fluxo do investimento direto do exterior em Macau em 2018 foi de 26,86 mil milhões de patacas (3 mil milhões de euros), um aumento de 662,4% em relação ao ano anterior, anunciaram esta quarta-feira as autoridades.
As Ilhas Virgens Britânicas (10,53 mil milhões de patacas, 1,17 mil milhões de euros), o Interior da China (5,93 mil milhões de patacas, 661 milhões de euros), as Ilhas Caimão (5,27 mil milhões de patacas, 587 milhões de euros) e Hong Kong (4,07 mil milhões de patacas, 454 milhões de euros), foram as principais origens do fluxo do investimento direto em Macau, apontou, em comunicado, a Direção dos Serviços de Estatística e Censos de Macau.
Este aumento substancial deveu-se, sobretudo, “aos investidores diretos do exterior quer do ramo do jogo, quer do ramo dos bancos terem reinvestido mais lucros”, acrescentaram as autoridades. O rendimento obtido do investimento direto externo em Macau foi de 72,33 mil milhões de patacas (8 mil milhões de euros), mais 18,8%, que em 2017.
Deste valor, as autoridades do território destacaram “os rendimentos deste investimento no ramo do jogo (42,57 mil milhões de patacas, 4,74 mil milhões de euros), no ramo das atividades financeiras (13,62 mil milhões de patacas, 1,51 mil milhões de euros) e no ramo do comércio por grosso e a retalho (8,03 mil milhões de patacas, 895 milhões de euros) cresceram 15,0%, 14,5% e 61,4%, respetivamente.”
Já o investimento direto que as empresas de Macau realizaram no exterior, em 2018, fixou-se em 2,22 mil milhões de patacas (247 milhões de euros), um aumento de 22,3% em relação ao ano anterior.
O investimento direto no setor do jogo foi novamente o que mais construiu para este valor: 1,26 mil milhões de patacas (140 milhões de euros), um aumento de 33,4% em termos anuais.