A embaixada dos Estados Unidos em Bagdade suspendeu as suas atividades consulares até novo aviso, após o ataque de terça-feira às suas instalações por apoiantes e membros da milícia Multidão Popular, composta principalmente por xiitas.
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“Devido aos ataques de milícias ao complexo da embaixada dos Estados Unidos, as operações públicas consulares estão suspensas até novo aviso. Todas as marcações futuras estão canceladas”, anunciou a representação diplomática num breve comunicado publicado esta quinta-feira na sua página oficial na Internet.
Assim, a representação dos EUA pediu aos cidadãos norte-americanos que não se aproximem das imediações da embaixada e lembrou que o consulado em Erbil, na capital da região autónoma curda, permanece aberto e trabalha normalmente para a emissão de vistos e outros serviços consulares.
No dia 27 de dezembro, um ataque com mais de 30 foguetes contra a base militar K1, em Kirkuk, no norte do Iraque causou a morte de um funcionário contratado independente norte-americano e deixou vários feridos entre os militares dos Estados Unidos e do Iraque que estavam nas instalações.
O Pentágono acredita que a milícia xiita Kata’ib Hizbulá (KH) é responsável pelos ataques que, desde meados de outubro, visam bases militares e instalações governamentais onde se encontra pessoal norte-americano que apoia o exército iraquiano.
Em resposta à primeira baixa norte-americana, o Pentágono informou no domingo que os Estados Unidos realizaram “ataques defensivos” no Iraque e na Síria contra o KH, matando pelo menos 25 pessoas, segundo as milícias pró-governo da Multidão Popular, composto principalmente por xiitas.
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Centenas de apoiantes e membros das milícias xiitas reagiram ao ataque e invadiram a embaixada dos EUA em Bagdade, dois dias depois que Washington ter atacado as posições dessas milícias.