Donald Trump falou pela primeira vez sobre o ataque fatal ao comandante da força de elite iraniana Al-Quds, o general Qassem Soleimani, por mísseis disparados por um drone norte-americano. O presidente dos EUA disse que “Soleimani estava a planear ataques tenebrosos” e na iminência de acontecer. “Nós apanhámo-lo em flagrante e acabámos com ele”, disse, acrescentando: “O seu reinado de terror acabou”.

Agimos na noite passada para travar uma guerra. Não agimos para começar uma guerra”, disse ainda.

Até agora, Trump tinha apenas falado sobre o ataque via Twitter. “O Irão nunca venceu uma guerra, mas nunca perdeu uma negociação”, lia-se numa primeira publicação à qual acrescentou depois: “O general Qassem Soleimani matou ou feriu gravemente milhares de americanos durante um longo período de tempo e planeava matar muitos mais… mas foi apanhado! Ele foi direta e indiretamente responsável pela morte de milhões de pessoas, incluindo o grande e recente número de manifestantes mortos no próprio Irão. Embora o Irão nunca seja capaz de admitir adequadamente, Soleimani era odiado e temido no país. (…) Ele deveria ter sido abatido há muitos anos!”.

Logo de manhã, o líder supremo do Irão, Ali Khamenei, ordenou três dias de luto e avisou: “A vingança será severa”. O mesmo tom foi usado por Hassan Rouhani, Presidente do Irão ao prometer vingança e pelo antigo líder da Guarda Revolucionária do Irão: “A nossa vingança contra a América será terrível”. O chefe de diplomacia iraniano, o primeiro a reagir, considerou a operação um ato de terrorismo internacional e uma “escalada extremamente perigosa” da tensão entre os dois países.

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O momento do ataque foi registado por uma câmara de videovigilância, do aeroporto internacional de Bagdad, no Iraque. As imagens foram divulgadas, no Twitter, por uma televisão iraquiana, a Ahad TV.

Depois deste ataque terá havido um novo ataque aéreo dos EUA que tinha como alvo dois carros de membros da Hachad al-Chaabi, a milícia iraquiana apoiada pelo Irão. De acordo com a estação televisiva estatal iraquiana, citada pela France-Presse, o alvo principal do ataque norte-americano era um comandante da Hachad al-Chaabi, mas a cadeia televisiva não especifica a identidade desse alvo. Pelo menos, cinco pessoas terão morrido e três terão ficado feridas com gravidade.

O grupo Hachad al-Chaabi já emitiu um comunicado onde confirma o ataque, perto do estádio Taji, mas refere que foram as viaturas transportavam médicos, e não líderes da milícia.

O Conselho Supremo da Segurança Nacional do Irão já decidiu entretanto como vai responder aos Estados Unidos, mas não revela qual é a decisão, escreve a Associated Press. Num comunicado emitido após a reunião, o Conselho explicou que foram investigados “vários aspetos deste incidente”que consideram ser “o maior erro estratégico dos EUA”.

Os EUA não irão conseguir escapar facilmente a serem responsabilizados por este erro de cálculo. Estes criminosos irão enfrentar uma dura vingança daqueles que a procuram, no tempo e local apropriados”, lê-se ainda,

No comunicado, Conselho Supremo da Segurança Nacional do Irão anunciou que “adotou as decisões apropriadas” e que os Estados Unidos da América serão responsáveis por todas as consequências”.

Ataque ordenado durante a madrugada

O Pentágono confirmou ainda de madrugada (em Lisboa) que o Presidente dos Estados Unidos ordenara um ataque aéreo com drone para abater Qassem Soleimani, considerado um dos homens mais poderosos do Médio Oriente e figura muito popular no Irão, no aeroporto internacional de Bagdad, no Iraque.

“Obedecendo a instruções do Presidente, as forças militares dos EUA tomaram medidas defensivas decisivas para proteger pessoal norte-americano no estrangeiro, ao matar Qassem Soleimani, o líder do Corpo da Guarda Revolucionária do Irão, considerado pelos EUA como uma organização terrorista estrangeira”, lê-se numa declaração do secretário de Estado da Defesa, Mark Esper.

“O General Soleimani estava ativamente a desenvolver planos para atacar diplomatas americanos no Iraque e na região. O General Soleimani e a sua Al-Quds foram responsáveis pela morte de centenas de americanos e elementos da coligação e pelo ferimento de outros milhares. Orquestrou ataques a bases da coligação no Iraque nos últimos 7 meses, incluindo o ataque de 27 de Dezembro, que culminou com a morte e ferimentos de mais pessoal americano e iraquiano. Também aprovou os ataques desta semana à embaixada americana em Bagadad. O ataque teve como objetivo travar novos planos de ataque iranianos.

Quem é Qassem Soleimani, o general de elite do Irão morto pelos EUA?

Esta manhã, o governo norte-americano pediu aos seus cidadãos para abandonarem “de imediato” o país. No mesmo comunicado, é solicitado que estes se mantenham longe da embaixada dos EUA no Iraque. Entretanto, os EUA já anunciaram que vão reforçar os meios na zona do Médio Oriente, com o envio de 3500 soldados, avança a CNN.

No mesmo ataque morreu também o “número dois” da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, Abu Mehdi al-Muhandis, conhecida como Mobilização Popular [Hachd al-Chaabi], indicaram as autoridades.

Segundo a imprensa internacional, o general estaria no país para se encontrar com líderes de milícias iraquianas. Qassem Soleimani e Abu Mehdi al-Muhandis morreram quando a comitiva de carros onde seguiam, à saída do aeroporto de Bagdad, foi atingida por mísseis disparados por um drone norte-americano. A Associated Press escreve que o corpo de Soleimani ficou “despedaçado” na sequência do ataque e que foi identificado pelo anel que costumava usar. Já o corpo de Al-Muhandis não foi encontrado, dizem fontes não identificadas das Forças de Mobilização Popular do Iraque.

De acordo com a Aljazeera, os mísseis destruíram dois veículos que transportavam “convidados de alto nível” que tinham chegado ao aeroporto de Bagdad — vindos do Líbano ou da Síria — e estavam a ser escoltados por membros da milícia. Fontes oficiais da segurança iraquiana dizem que pelo menos oito pessoas foram mortas no ataque, três dias depois de um assalto inédito à embaixada norte-americana.

Numa primeira aparente reação, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou de madrugada (em Lisboa) uma imagem da bandeira norte-americana na rede social Twitter, sem qualquer comentário. Até às 12h (hora em Portugal continental), Trump limitara-se a partilhar alguns tweets já antes publicados naquele rede social, incluindo o alerta do governo para que os cidadãos norte-americanos abandonem “de imediato” o Iraque. Pouco depois das 13h (hora de Lisboa), Trump tweetou: “O Irão nunca venceu uma guerra, mas nunca perdeu uma negociação!” Depois disso voltou a publicar comentários (já referidos acima) no seu Twitter em que dizia que o general já devia ter sido morto há muito tempo.

Irão fala em ato de terrorismo internacional extremamente perigoso e promete “resposta esmagadora”

Do lado do Irão, tanto o líder supremo, Ali Khamenei, como o Presidente, Hassan Rouhani, foram rápidos a reagir e prometeram vingança. Num breve comunicado, Rouhani assegurou que o “martírio de Soleimani” vai tornar o Irão “mais decidido a resistir ao expansionismo dos EUA”, bem como a “defender os valores islâmicos”. “Sem dúvida, o Irão e outros países livres na região vão vingar-se”, continuou. Ali Khamenei, por seu turno, referiu-se a uma “vingança severa”.

O martírio é a recompensa pelo trabalho incansável durante todos estes anos. Se Deus quiser, o seu trabalho e o seu caminho não vão acabar aqui. Uma vingança implacável aguarda os criminosos que encheram as mãos com o seu sangue e o sangue de outros mártires”, afirmou Ali Khamenei, indicou a agência de notícias France-Presse (AFP).

O Aytolah declarou três dias de luto pela morte do comandante, que descreveu como “símbolo internacional de resistência”, de acordo com uma declaração lida na televisão estatal iraniana.

Entretanto, o general iraniano Ramazan Sharif deixou um aviso de que os EUA “receberão uma resposta esmagadora” pelo ataque. Em entrevista à Press Tv, Sharif, que é também o porta-voz do Corpo dos Guardas da Revolução, o exército ideológico da República islâmica do Irão, disse que a morte de Soleimani “irá fortalecer ainda mais a frente de resistência” e “não irá interromper a luta dos muçulmanos contra americanos e sionistas”.

[Iranianos pedem “vingança” pela morte do comandante Soleimani:]

Em Teerão e em Quermã, cidade onde Qassem Soleimani nasceu, dezenas de milhares de pessoas saíram à rua em homenagem ao general. A Associated Press reporta que centenas de apoiantes de Soleimani estão reunidos às portas da sua casa, a cerca de 1000 quilómetros de Teerão.

Pessoas saem à rua em Teerão após a morte de Qassem Soleimani © ATTA KENARE/AFP via Getty Images

Nas imagens é possível ver milhares de pessoas em protesto ou em luto, as quais também se estendem à Índia. Há quem queime bandeiras norte-americanas e grite palavras de ordem contra o ataque.

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O chefe da diplomacia do Irão advertiu que a morte do general iraniano Qassem Soleimani, constitui uma “escalada extremamente perigosa”. “O ato de terrorismo internacional dos Estados Unidos (…) é extremamente perigoso e uma escalada disparatada” das tensões, afirmou Mohammad Javad Zarif, numa mensagem publicada na rede social Twitter.

O antigo líder da Guarda Revolucionária iraniana Mohsen Rezai, seguiu no mesmo sentido e deixou um aviso claro a Washington: “Soleimani juntou-se aos nossos irmãos mártires, mas a nossa vingança contra a América será terrível”.

Para o primeiro-ministro do Iraque, Abdul Mahdi, o ataque aéreo é um ato de agressão contra o Iraque e uma quebra da sua soberania que levará a conflitos no Iraque, na região e no mundo, disse citado pela Reuters. O ataque violou também as condições da presença militar dos EUA no país, assegura.

Muqtada al-Sadr, líder xiita iraquiano, também condenou o ataque e fez um apelo aos seguidores para proteger o Iraque. Muqtada tweetou que ia reativar o seu exército esta manhã, após a morte do general iraniano.

Biden diz que Trump lançou dinamite para barril de pólvora

Do lado dos Estados Unidos, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, reagiu na rede social Twitter ao partilhar um vídeo com a seguinte legenda: “Iraquianos a dançarem nas ruas pela liberdade, gratos por Soleimani já não existir”.

O senador republicano Lindsey Graham começou por agradecer a Donald Trump pelo ataque contra o general iraniano para, depois, argumentar que a ação do Presidente dos EUA foi uma “resposta direta” à “agressão iraniana orquestrada pelo general Soleimani e seus próximos”. No Twitter, Graham, conhecido aliado de Trump, escreveu ainda que se o Irão continuar a atacar os EUA, e respetivos aliados, que o país “deve pagar o preço mais alto”, incluindo a “destruição das suas refinarias de petróleo”. Lindsey Graham afirmou ainda que Soleimani era um dos membros “mais cruéis” do regime. “Ele tinha sangue americano nas mãos.”

Já Joe Biden, candidato na corrida democrata à Casa Branca e vice do ex-presidente Obama, emitiu um breve comunicado onde diz que nenhum americano vai “lamentar a morte” do general, que “merecia ser levado à justiça” por “suportar terror” e “semear o caos”, para depois argumentar que “podemos estar à beira de um grande conflito com o Médio Oriente”. Tump mandou “dinamite para dentro de um barril de pólvora”. “Espero que a administração tenha pensado nas consequências.”

Nancy Pelosi, líder dos democratas na Câmara dos Representantes, emitiu um comunicado onde afirma que Donald Trump prosseguiu com o ataque sem pedir autorização e sem ter consultado o Congresso, e exige mais detalhes sobre o que a administração vai fazer a seguir. “O ataque aéreo desta noite arrisca provocar uma ainda maior escalada perigosa de violência. Os EUA — e o mundo — não se podem dar ao luxo de as tensões escalarem até ao ponto de não retorno”, continuou.

Elizabeth Warren, senadora democrata e candidata à Casa Branca, não hesitou em apelidar Soleimani de “assassino”, responsável pela morte de milhares, mas alertou para as consequências de um ato “imprudente” que vai fazer escalar a situação entre os EUA e o Irão, além de “aumentar a probabilidade de mais mortes e de novos conflitos no Médio Oriente”. “A nossa prioridade é evitar outra guerra custosa.”

Guterres pede “o máximo de contenção”. “O mundo não pode permitir outra guerra no Golfo”

O secretário-geral da ONU, António Guterres, avisou que “o mundo não pode permitir outra guerra no Golfo”, numa referência ao ataque aéreo realizado pelos Estados Unidos em Bagdad, que matou o general iraniano Qassem Soleimani. Num curto comunicado, António Guterres apela “aos líderes para mostrarem o máximo de contenção” neste momento de tensão, sobretudo numa altura em que o Irão pede vingança pelo ataque.

Um porta-voz do governo alemão definiu este ataque como um “ponto de escalada perigoso”. Em conferência de imprensa, Ulrike Demmer considerou que os EUA reagiram em resposta a “toda uma série de provocações militares pelas quais o Irão é responsável”, lembrando, por exemplo, os recentes ataques à embaixada dos EUA em Bagdad.

“Estamos num ponto de escalada perigoso. O importante agora é contribuir para inverter essa escalada, com prudência e contenção. Os conflitos regionais só podem ser resolvidos através de canais diplomáticos”, acrescentou ainda.

A Rússia, França e China também já alertaram para as consequências do assassínio em Bagdad do general iraniano Qassem Soleimani, num ataque norte-americano considerado pelos russos como “perigoso” e que pode levar ao “aumento das tensões na região”.

“O assassínio de Soleimani (…) é um passo arriscado que levará ao aumento das tensões na região”, declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, citado pelas agências RIA Novosti e TASS. “Soleimani serviu fielmente os interesses do Irão. Oferecemos as nossas sinceras condolências ao povo iraniano”, acrescentou o Ministério.

A França pediu “estabilidade” no Médio Oriente, após a morte do general, através da secretária de Estado para Assuntos Europeu, Amélie de Montchalin. “Estamos a acordar num mundo mais perigoso. A escalada militar é sempre perigosa”, disse Amélie de Montchalin à rádio RTL. “Quando essas operações ocorrem, podemos ver claramente que a escalada está em andamento, quando queremos estabilidade e um decréscimo (da escalada) acima de tudo”, acrescentou a secretária de Estado francesa.

O presidente francês, Emmanuel Macron e o presidente russo, Vladimir Putin já falaram até ao telefone sobre o ataque, conta a CNN. “Os dois presidentes avaliaram a situação no Iraque” e ambos concordaram em manter-se em contato “nos próximos dias para evitar outra escalada perigosa de tensões e apelar à contenção de todas as partes”, diz a CNN.

O presidente do Conselho Europeu, o belga Charles Michel, exigiu também o fim da escalada de violência no Iraque:

O ciclo de violência, provocações e retaliações a que temos vindo a assistir nas últimas semanas no Iraque tem de acabar. Tem de se evitar uma maior escalada a todo o custo. O Iraque continua a ser um país frágil. Demasiadas armas e milícias estão a atrasar o processo de regresso a uma vida normal por parte dos cidadãos iraquianos”, lê-se em comunicado.

Por seu lado, a China mostrou “preocupação” e pediu “calma” depois da morte do general Qassem Soleimani. “Pedimos a todas as partes envolvidas, especialmente aos Estados Unidos, que mantenham a calma e contenção para evitar nova escalada da tensão”, disse o porta-voz da diplomacia chinesa, Geng Shuang, aos jornalistas.

“A China há muito tempo que se opõe ao uso da força nas relações internacionais”, disse Geng Shuang, pedindo “respeito” pela soberania e integridade territorial do Iraque.

Entretanto, Israel subiu o nível de alerta das suas fronteiras com a Síria e o Líbano com receio de retaliação, reporta a Aljazeera. O líder da Hezbollah já prometeu retaliar e garantiu que a respetiva organização política e paramilitar vai continuar o percurso de Soleimani após a sua morte. Várias companhias aéreas estão a suspender os voos para Bagdad, avança a CNN.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, elogiou o ataque a mando de Donald Trump, afirmando que Israel permanece ao lado dos EUA naquilo que descreve como uma “luta justa pela paz, segurança e autodefesa”.

Forças Portuguesas no Iraque “estão bem” e vão continuar, preço do petróleo dispara

As forças militares portuguesas no Iraque “estão bem” e “vão continuar a missão” disse à Rádio Observador o comandante Pedro Coelho Dias, porta voz do Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas.

Declarações de Pedro Coelho Dias, porta voz do Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, à Rádio Observador

Washington acusou Soleimani de aprovar o assalto inédito à embaixada dos Estados Unidos em Bagdad no início desta semana. O ataque à embaixada durou dois dias e apenas terminou quando Trump anunciou o envio de mais 750 soldados para o Médio Oriente.

A embaixada norte-americana foi atacada na sequência de um bombardeamento aéreo por parte dos Estados Unidos, que matou 25 combatentes da milícia iraquiana.

O ataque desta madrugada já está a surtir efeitos, com os preços do petróleo a subirem mais de 4% esta sexta-feira. O aumento nos preços refletiu-se apenas uma hora após a confirmação do ataque. O barril de petróleo Brent para entrega em março subiu para 69,50 dólares, o nível mais alto desde que alcançou os 69 dólares no passado dia 17 de setembro.

Ao início do dia, o Brent, de referência na Europa, negociava a 68,17 dólares, 2,90% acima do preço de encerramento no dia anterior, devido ao receio de uma escalada da tensão. O analista Christopher Haines, da empresa Energy Aspects, disse à agência EFE que a subida do preço responde sobretudo ao “risco geopolítico” que o ataque representa devido “à incerteza sobre uma possível resposta por parte do Irão”.

Os preços do petróleo devem acalmar nos próximos dias, mas devido à incerteza sobre onde e quando o Irão pode contra-atacar, mantém-se o risco”.

Líder supremo do Irão nomeia novo comandante da Al-Quds

Ali Khamenei, líder supremo do Irão, nomeou um novo comandante da força de elite Al-Quds após a morte do general Qassem Soleimani.

Num comunicado, citado pela CNBC, lê-se que o novo líder será Esmail Ghaani, até então vice-comandante da Al-Quds. Ghaani era muito próximo de Soleimani que morreu esta sexta-feira aos 62 anos. Segundo Ali Khamenei, o novo chefe da força de elite iraniana vai continuar o mesmo caminho do general morto no ataque desta madrugada.

Terceira Guerra Mundial é assunto do momento do Twitter

#WWIII, #worldwar3 e #TerceiraGuerraMundial são alguns dos assuntos do momento em Portugal, na rede social Twitter. Milhares de utilizadores portugueses estão a usar estes hashtags nas suas publicações. O mesmo se verifica a nível mundial.