A lista A, candidata ao Grupo de Contacto do Livre, sofre poucas alterações face à atual. Saíram alguns membros devido à regra de limitação de mandatos imposta pelo partido e Joacine Katar Moreira, que também não consta da lista candidata (embora o motivo não seja a limitação de mandatos). Sendo esta uma lista única, a deputada deixará assim de pertencer à direção do partido que representa na Assembleia da República depois de ter assumido, ao Observador, que nunca se sentiu apoiada pela atual direção que integra.

À Assembleia, o órgão do partido mais importante entre congressos, candidatam-se 67 membros do partido e também não há qualquer candidatura apresentada por Joacine Katar Moreira. Há candidatos a este orgão do partido que mencionam os “conflitos internos que se seguiram à eleição da deputada” na declaração de candidatura e também quem afirme que se inscreveu no partido “devido ao simbolismo de ver eleita a camarada Joacine”, mas a atual deputada única do partido não se candidatou a nenhum cargo no Livre.

Livre. Como funciona o partido que não tem um líder?

Também o assessor de Joacine no Parlamento, Rafael Esteves Martins — que desde a fundação do Livre tem integrado os órgãos nacionais (tendo passado do grupo de contacto para o conselho de jurisdição) — optou por não integrar nem a Assembleia nem o Grupo de Contacto.

Da lista única ao Grupo de Contacto constam os nomes de grande parte dos cabeças de lista e números dois do Livre, nos vários círculos, às eleições legislativas de outubro onde Joacine Katar Moreira foi eleita por Lisboa.

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