Cerca de 50 chefes de Estado e de governo devem deslocar-se na próxima semana ao Fórum Económico Mundial de Davos, incluindo o Presidente norte-americano, Donald Trump, enquanto o chefe da diplomacia iraniana cancelou a sua presença.
Estes dirigentes mundiais fazem parte dos cerca de 2.800 participantes na 50.ª edição do Fórum de Davos, que decorre entre 21 e 24 de janeiro, com a estância suíça a ser mais uma vez alvo de fortes medidas de segurança.
Uma outra convidada do evento é a jovem ativista sueca Greta Thunberg que em Davos será a principal oradora de um debate sobre a luta contra as alterações climáticas. Alguns dias antes, na próxima sexta-feira, a ativista sueca participa numa manifestação em Lausanne.
Entre os chefes de Estado e de governo esperados em Davos figuram o vice-primeiro-ministro chinês Han Zheng, a chanceler alemã, Angela Merkel, o Presidente ucraniano, Volodomyr Zelensky, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez e o primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan.
O Presidente dos Estados Unidos, que regressa a Davos depois de ali ter estado em 2017, estará acompanhado pela filha, Ivanka Trump, e pelo genro, Jared Kushner, ambos seus conselheiros. O secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, o ministro do Comércio, Wilbur Ross, e o representante para o Comércio, Robert Lighthizer, fazem igualmente parte da delegação.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, não vai estar em Davos, mas o príncipe Carlos é esperado na conferência.
O chefe da diplomacia iraniana, Mohammad Javad Zarif, que inicialmente era aguardado, não vai participar nos debates, numa altura em que permanece a tensão entre os Estados Unidos e o Irão, após a crise provocada pela morte do general iraniano Qassem Soleimani, morto num ataque norte-americano.
As empresas que estarão representadas neste evento através dos seus principais executivos geram cerca de 70% do volume de negócios a nível mundial.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, fará um discurso especial, antes da abertura da reunião, para marcar os 50 anos de existência do Fórum de Davos, cuja primeira edição remonta a 1971.