A quarta geração do Seat Leon foi apresentada no final de Janeiro, mas isso não afrouxou a procura pelo modelo ainda em comercialização. A ponto de a Seat se ter visto confrontada com a necessidade de adicionar um turno à fábrica de Martorell, de forma a poder satisfazer as encomendas de um modelo que está em fim de vida.

O run-out de um automóvel raramente coincide com um pico de procura, mas é essa a situação relatada pelo representante dos trabalhadores da Seat, Matías Carnero. Em declarações à agência de notícias Europa Press, o líder sindical congratulou-se com a necessidade de criar mais postos de trabalho, para dar resposta a mais 6000 encomendas do Leon de terceira geração:

Qualquer aumento de produção, no actual quadro de incerteza que grassa no sector automóvel, é uma boa notícia, considerando que estamos falar de um carro que vai desaparecer e atendendo a que é expectável uma queda na procura antes da chegada do seu sucessor”.

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O Leon há muito que destronou o Ibiza enquanto modelo mais vendido da Seat e esta terceira geração foi particularmente bem-sucedida. Fará as despedidas pela porta grande, prevendo-se que será necessário contratar uma centena de trabalhadores para que os turnos possam rodar sem sobrecargas, inclusivamente, durante 10 sábados.

Segundo Carnero, o Leon que sai da linha 2 da fábrica de Martorell será produzido até ao final de Maio. Em Junho arranca a produção da quarta geração do compacto espanhol, no qual a Seat investiu 1,1 mil milhões de euros. Os preços do novo Leon não foram ainda divulgados.

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