Foi o ano em que se apresentou ao mundo. O ano em que Bolt, para além de já significar raio na língua inglesa, passou a ser sinónimo de velocidade. O ano em que aquele festejo especial, com os dois braços a apontar na diagonal, correu mundo. Em 2008, nos Jogos Olímpicos de Pequim, Usain Bolt conquistou a medalha de ouro nos 100 metros e nos 200 metros, estabeleceu novos recordes mundiais nas duas distâncias e tornou-se um dos atletas mais reconhecidos do mundo.
De lá para cá, foi ouro nos 100, 200 e estafeta 4×100 metros em Londres, nos Jogos Olímpicos de 2012, e voltou a ganhar as três distâncias nos últimos Jogos em que participou, em 2014 no Rio de Janeiro. Retirou-se em 2017, depois de cair durante a final dos 4×100 dos Mundiais de Londres. Mas foi um daqueles momentos de 2008, há já 12 anos, que Usain Bolt escolheu recordar esta semana.
Social Distancing #HappyEaster pic.twitter.com/lDCAsxkOAw
— Usain St. Leo Bolt (@usainbolt) April 13, 2020
Na final dos 100 metros, onde estabeleceu um novo recorde olímpico e mundial de 9.69 segundos, o atleta jamaicano cruzou a meta bem longe de Richard Thompson, medalha de prata, e do norte-americano Walter Dix, que ficou com o bronze. Ora, esta semana, em tempos de pandemia mundial e em que uma das expressões mais repetidas em todos países é “distanciamento social”, Bolt escolheu precisamente uma fotografia dessa final para ilustrar aquilo que, na sua ótica, é cumprir o distanciamento social.
A publicação tornou-se viral nas redes sociais e já leva mais de 602 mil likes. O atleta de 33 anos está atualmente no país natal, a Jamaica, que regista nesta altura 73 casos da Covid-19 e quatro vítimas mortais.