A CGTP vai comemorar o Dia do Trabalhador num local fixo, com um número limitado de presenças e o distanciamento entre pessoas será maior do que aquele que é exigido, disse esta sexta-feira o ministro da Administração Interna.

Em conferência de imprensa após a nona reunião da Estrutura de Monitorização do Estado de Emergência devido à pandemia de Covid-19, Eduardo Cabrita afirmou que, na quinta-feira esteve reunido, juntamente com a ministra da Saúde, com um conjunto de elementos da comissão executiva da CGTP para uma “primeira e muita construtiva troca de impressões”.

A CGTP deu nota de como pretende e onde organizar as celebrações e quais as regras de distanciamento social que vão, aliás, para além daquilo que tem vindo a ser exigido em termos de distância mínima à generalidade dos portugueses. Não estamos a falar de manifestações, estamos a falar de celebrações oficiais em local fixo e com número limitado de presença”, frisou o ministro.

O governante precisou que estão a decorrer atualmente contactos técnicos entre a CGTP, a Direção-Geral da Saúde e a Polícia de Segurança Pública, dando conta que no início da próxima semana vai voltar a reunir com os elementos da central sindical.

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“Vamos assistir, dentro daquilo que é o decreto do Presidente da República e aquilo que está estabelecido no decreto de execução aprovado pelo Governo, às celebrações oficiais do dia do trabalhador”, salientou.

O ministro disse ainda que estabeleceu contacto com a UGT, que lhe comunicou que vai comemorar o 1º de Maio por via digital e não realizará iniciativas presenciais.

Numa conferência de imprensa realizada esta sexta-feira à tarde, o diretor do departamento de operações da Polícia de Segurança Pública, Luís Elias, já tinha afirmado que a PSP estava a preparar juntamente com CGTP as celebrações do 1º de Maio, estando em análise o número máximo de participantes e o distanciamento de segurança entre as pessoas devido à pandemia de Covid-19. Portugal está em estado de emergência para combater a Covid-19 desde o dia 18 de março, que já foi renovado por três períodos, e termina a 2 de maio.

De acordo com a Direção-Geral da Saúde, morreram 854 pessoas das 22.797 confirmadas como infetadas, e há 1.228 casos recuperados, em Portugal.