Nas últimas 24 horas, França registou 242 novos óbitos devido à Covid-19, totalizando agora 22.856 mortes desde o início da pandemia, anunciou a Direção-Geral da Saúde do país, este domingo. O valor diário é mais baixo do que o de ontem — quando foram registadas 369 novas mortes — e mostra uma tendência de queda. O último dia com um aumento diário mais baixo aconteceu a 25 de março, quando foram registadas 231 mortes.

Do total de óbitos ocorridos desde o início da pandemia, 14.202 aconteceram no hospital (destes, 152 nas últimas 24 horas) e 8.654 em estabelecimentos sociais, como lares (destes, 90 foram registados este domingo). Ao todo, estão hospitalizadas 28.217 pessoas com Covid-19, menos cinco do que sábado. O país tem agora 124.575 casos confirmados e ativos de infeção, mais 461 do que no dia anterior.

Nos cuidados intensivos, o número de pacientes continua a cair e, no domingo, registaram-se menos 43 face a sábado (para 4.682). No entanto, há mais pessoas no cuidados intensivos por outras patologias, que não Covid-19.

França regista 369 mortes num dia, o número diário mais baixo em quase um mês

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Na terça-feira, o primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, vai apresentar no parlamento do país as medidas a adotar para relaxar as medidas de restrição. O plano, que ainda não é oficialmente conhecido, deverá prever uma reabertura parcial a partir de 11 de maio, com algumas escolas a abrirem em primeiro lugar (com obrigatoriedade no uso de máscaras para jovens entre os 11 e os 18 anos), seguidas de alguma indústria.

Também deverá haver mudanças na atividade dos transportes públicos, assim como na política adotada na despistagem e no apoio aos idosos. As medidas serão votadas na terça-feira. Segundo uma publicação do primeiro-ministro no Twitter, o plano vai centrar-se em seis áreas-chave: saúde pública, escolas, trabalho, negócios, transportes públicos e eventos públicos. França está em confinamento generalizado desde o dia 17 de março.

Tal como em Portugal, também se debate uma possível monitorização através do telemóvel, para identificar casos suspeitos que tenham contactado ou estado perto de casos positivos. Mas há várias críticas quanto à violação da privacidade dos cidadãos.

França está em confinamento generalizado desde o dia 17 de março.