Quando a Rolls-Royce imaginou o Cullinan, estava certamente a pensar em incursões pela natureza, desde que estas tivessem lugar entre o bar mais chique e o restaurante mais badalado de Mónaco, Cannes ou Biarritz. Para surpresa do fabricante britânico, há sempre clientes que querem ir um pouco mais longe, como estas duas participantes no Rebelle Rally que, apesar da denominação, limita-se a uma passeata pelo Sul dos EUA, junto ao North Algodones Dunes Wilderness Area, muito próximo da fronteira com o México.

Reservada a condutores do sexo feminino, a competição -, que é mais um passeio a ritmo reduzido com navegação – teve este ano a participação do SUV da Rolls-Royce, um dos modelos que iria enfrentar um percurso que, segundo os organizadores, atravessa durante oito dias e 2000 km os desertos do Nevada e da Califórnia.

Após uns quilómetros do Rebelle Rally, o Cullinan demonstrava estar com “saudades” da oficina

É certo que a marca britânica se esforçou para dotar o Cullinan com borrachas que vedassem as portas e a tampa da mala de forma exemplar, da mesma forma que o equipou com filtros de ar na ventilação que não deixassem passar um grama de poeira. Mas, apesar dos esforços, o pó encontra sempre forma de penetrar no habitáculo, levando a que este Rolls nunca mais seja o mesmo. Em relação à invasão da poeira e aos ruídos parasitas, o mais provável é ficar com alguns para recordação.

Ao que parece, segundo o vídeo registado pelas participantes, os problemas que o modelo com 2660 kg e 571 cv enfrentou estendem-se também à electrónica, com os ecrãs do Cullinan a mais parecerem uma árvore de Natal, com a exibição de inúmeros avisos, resultado da mesma quantidade de sensores e sistemas que começam a acusar defeitos de funcionamento.

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