Primeiro foi Marcelo Rebelo de Sousa a admitir a hipótese de criar “medidas mais duras” para evitar ajuntamentos. Agora é o primeiro-ministro, António Costa, a colocar em cima da mesa a criação de um “quadro punitivo” para quem organizar e participar em festas ilegais e ajuntamentos e voltou a apelar ao cumprimento de todas as regras de segurança.

Presidente da República admite medidas “mais duras” para impedir ajuntamentos

“O fim do período de confinamento obrigatório deu-nos mais liberdade, mas também mais responsabilidade. Depois de termos feito tudo bem até aqui, agora não vamos estragar. Senão é uma chatice ter as forças da ordem a atuar e autuar”, afirmou o governante.

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António Costa, que falava esta tarde aos jornalistas à entrada de um espetáculo no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, comentava desta forma os recentes acontecimentos que envolveram festas ilegais e ajuntamentos, sobretudo de jovens, em várias partes do país.

“Muita gente mais nova pode ter menos risco de contrair [a Covid-19], mas tem um enorme risco de a transmitir”, alertou.

Nesse sentido, António Costa admitiu que possa ser criado um “quadro punitivo” para as pessoas que organizarem ou participarem em eventos desta natureza.

As forças de segurança já atuaram nas últimas noites e atuarão sempre que for necessário”, assegurou.

António Costa esteve presente no Teatro Nacional D. Maria II para assistir ao espetáculo “By Heart”, que marca a reabertura desta sala de espetáculos.

As apresentações de “By Heart” estão marcadas para a Sala Garrett, que, devido às regras impostas pela Direção-Geral da Saúde, conta com 198 lugares (cerca de 50% da sua lotação total).