Miguel Oliveira vai subir à equipa principal da KTM em 2021, na próxima temporada do Mundial de Moto GP. A notícia foi avançada pela própria equipa austríaca, em comunicado, que acrescentou ainda que o piloto português terá Brad Binder como colega de equipa, o sul-africano que já faz parte da linha principal da KTM este ano. Na Tech 3, onde Miguel Oliveira ainda vai correr na atual temporada, vai permanecer Iker Lecuona e entrar Danilo Petrucci, que deixa a Ducati Corse.

De fora da equação fica Pol Espargaró, o espanhol que vai fazer dupla com Brad Binder este ano mas que vai rumar à Repsol Honda em 2021, juntando-se ao campeão mundial Marc Márquez. É através da vaga de Espargaró na linha principal da KTM que Miguel Oliveira, que se estreou no Moto GP em 2019 na Tech 3, vai subir à equipa de fábrica já na próxima temporada.

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A possibilidade já tinha sido avançada pelo próprio piloto no início do mês, em entrevista ao programa “Nem Tudo o Que Vai à Rede é Bola” da Rádio Observador. Nessa altura, Miguel Oliveira garantiu que a novidade seria dada num “futuro próximo” e ressalvou que tinha a “ambição” de subir à equipa principal. “Logicamente que isso é um dos meus maiores desejos, já o expressei à KTM, é sabido por toda a gente (…) Não faria sentido para um piloto como eu, que sabe que tem capacidades para vencer corridas, ambicionar estar numa equipa que não a principal em qualquer construtor”, explicou o piloto natural de Almada. No Instagram, Miguel Oliveira já reagiu à notícia. “Orgulhoso e motivado para trabalhar mais do que nunca! Obrigado!”, escreveu.

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De recordar que o Mundial 2020 de Moto GP ainda não começou, com várias corridas a serem adiadas ou canceladas devido à pandemia, e tem agora data de início marcada para 19 de julho, com o Grande Prémio do Jerez. Na temporada passada, a primeira de Miguel Oliveira na categoria rainha do motociclismo, o piloto português ficou em 17.º na classificação geral, tendo falhado as últimas três corridas devido a uma lesão, e alcançou um histórico oitavo lugar no GP da Áustria.

Miguel Oliveira. “Era um sonho tornado realidade. Mas Portugal não tem o aspeto monetário para ter Moto GP”