A Agência Europeia para a Segurança da Aviação (AESA) recomenda que todas as malas sejam despachadas para o porão para limitar o transporte de bagagem de mão dentro do avião, de forma a reduzir o contacto entre passageiros, staff e infraestruturas.

A Covid-19 obrigou à tomada de medidas mais restritivas nos aeroportos para evitar a propagação do vírus e a prática de transportar bagagem de mão dentro do avião está a ser limitada, e pode mesmo acabar. A AESA e o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças aconselham, no último protocolo de segurança na aviação publicado, que a bagagem de mão permitida na cabine do avião seja encaminhada diretamente para o porão ou que os passageiros evitem levar esse tipo de bagagem.

Para minimizar o risco de infeção, a agência recomenda ainda que os passageiros façam o check-in online, levem o cartão de embarque no telemóvel e façam a etiquetagem da bagagem fora do aeroporto, para que o processo de controlo no aeroporto seja agilizado e mais seguro. O protocolo publicado sublinha a importância de manter o distanciamento social nas instalações dos aeroportos, bem como a higienização das mãos e o uso de máscara de proteção.

Companhias aéreas como a Vueling, Air Europa e Ryanair aderiram a estas recomendações. Cabe agora a cada país e a cada empresa seguir ou não estas recomendações e decidir quais as medidas que pretende aplicar.

A Itália vai proibir a bagagem de mão nos aeroportos nacionais e nos voos internacionais para o país a partir de 26 de julho por “razões de saúde”. Malas de mão pequenas e itens que possam ser colocados debaixo do assento no avião ainda são permitidos.

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