A Confederação das Micro, Pequenas e Médias Empresas não entende a razão para limitar a ajuda a sócios-gerentes a 1.905 euros e considera que não é justa.
Em entrevista à Rádio Observador esta quinta-feira, o presidente, Jorge Pisco, justifica que há uma grande fatia de micro-empresas que vão fechar, uma vez que as ajudas não chegaram. “Há milhares de empresas que não receberam os subsídios do Estado”, diz. O presidente sublinha que é necessário aplicar medidas imediatas como a dinamização do investimento público e a criação de um fundo de tesouraria para as micro e pequenas empresas.
Na quarta-feira, o PSD apresentou à última hora uma proposta de ajuda a sócios-gerentes limitada a 3 salários mínimos. A proposta anterior não previa tetos. Foi ainda retirado o limite máximo de 80 mil euros de faturação para ter direito ao apoio, o que quer dizer que qualquer sócio-gerente pode aderir.
Apoios aos sócios-gerentes: “Não se consegue entender estas limitações”