Criada, produzida e patenteada pela empresa de biotecnologia ReiThera, a vacina já foi submetida a testes pré-clínicos ‘in vitro’ e em animais, e o diretor médico do instituto sediado na capital de Itália, Francesco Vaia, assumiu ter a “sensação” de estar perante o “início do fim” da batalha contra a pandemia da Covid-19 naquele país.

É uma emoção intensa. Hoje temos a sensação de estar no início do fim desta batalha amarga e dura que todos os italianos estão a travar há algum tempo”, comentou o responsável.

Os primeiros resultados dos ensaios pré-clínicos evidenciaram uma forte resposta imunitária e um bom perfil de segurança da vacina, anunciou a região administrativa da Lázio, que tem Roma como capital e que financiou a vacina com 5 milhões de euros.

Já o Ministério da Universidade e Investigação atribuiu ao projeto três milhões de euros, e o seu líder, Gaetano Manfredi, aplaudiu o início dos testes como exemplo de “uma Itália que trabalha em equipa para o bem de todos os cidadãos”.

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Os voluntários podem inscrever-se para os testes clínicos da vacina a partir de segunda-feira, sendo submetidos a exames médicos para comprovar a sua aptidão.

O grupo de 90 pessoas escolhidas vai ser dividido em dois grupos de 45, segundo a faixa etária: um vai incluir as pessoas entre os 18 e os 55 anos e o outro as que têm entre 65 e 85 anos.

Os grupos vão ser posteriormente divididos em três subgrupos de 15 pessoas, com cada uma delas a receber uma dose diferente da vacina durante a primeira fase de testes.

Os pacientes vão ser alvo de sete ações de controlo num intervalo de 24 semanas.

Se os resultados da primeira fase forem positivos, a segunda fase pode começar no outono com um maior número de voluntários, tanto em Itália, como em outros países.