A 7 de setembro de 2016, a Apple anunciou os iPhone 7. A 11 de setembro de 2017 divulgou os iPhone 8 e X (10 em numeração romana). A 12 de setembro de 2018, os iPhone XS. A 10 de setembro de 2019, os iPhone 11. Por outras palavras, num ano sem um “novo normal”, esta seria a semana em a Apple apresentava novidades de smartphones e de outros dispositivos. Como a empresa assumiu em julho, está tudo atrasado pelo “umas semanas“.
Mesmo assim, há coisas que não mudam, nem com uma pandemia, e têm surgido bastantes rumores sobre os próximos iPhone 12 (mesmo o nome é um rumor): 5G, um novo design, novos ecrãs e até câmaras com lasers podem ser o futuro.
iPhone com 5G? Parece muito certo
Começamos pelo rumor que parece ser o mais válido, o 5G. Ao contrário da principal concorrência direta, a Huawei e a Samsung, a Apple continua a não ter smartphones que possam utilizar as novas infraestruturas de rede móvel de alta velocidade. Apesar de estas redes ainda não estarem disponíveis em vários países, como Portugal, nos maiores mercados onde a Apple opera está: nos EUA, China, Coreia do Sul, Reino Unido, há várias cidades com 5G, por exemplo.
Por causa disto, desde abril que vários jornais, como o The Wall Street Journal, a Bloomberg, ou a revista Fast Company, têm avançado que a Apple vai lançar até quatro modelos com 5G. É também por alguns dos próximos modelos iPhone terem 5G que o processo está atrasado. Com o mundo a recuperar dos efeitos da pandemia, a Qualcomm, que é parceira da Apple na utilização dos componentes 5G, avisou em julho que os fabricantes não iam conseguir corresponder ao pedidos das empresas que criam smartphones.
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iPhone com um novo design? Parece quase certo
Desde os iPhone 6, anunciados a 9 de setembro de 2014, que o design dos iPhone tem mudado muito pouco. Cantos arredondados, lados curvos e um ecrã que ganhou um notch — entalhe — e perdeu o botão inferior têm sido a norma nestes smartphones. Contudo, como relatou o MacRumors, um site dedicado a rumores e notícias sobre a Apple (muitas vezes está certo, daí o seu sucesso), isto vai mudar. Neste ano, espera-se que os iPhone voltem a ter o look que tinham os modelos 4 e 5, com cantos mais retos.
Como é possível ver na imagem acima, espera que os cantos e lados curvos deixem de ser a norma dos iPhone e volte tudo a ser como era, por exemplo, o antigo SE. Os rebordos serão em alumínio e aço inoxidável, dependendo do modelo, diz a Bloomberg, mas uma característica deve manter-se: a entrada lightning para carregar os dispositivos.
iPhone 12 Sizes Compared with iPhone SE, 7, 8, SE 2, X, 11, 11 Pro and 11 Pro Max https://t.co/mtaBAeNFAS by @MacRumors pic.twitter.com/14oFHGyJrD
— MacRumors.com (@MacRumors) July 8, 2020
Quanto às lentes traseiras, os tripofóbicos poderão não ficar contentes: o que tem sido noticiado é que a Apple vai manter, pelo menos nos modelos topo de gama, as três câmaras, como mostrou o MacRumors. Já as câmaras frontais, devem manter-se num entalhe que deverá ser mais pequeno do que o atual, como conta o The Verge.
Além disto, há um rumor que parece ir agradar quem continua a querer um iPhone mais pequeno. Apesar de se prever que a Apple vá anunciar smartphones iPhone com ecrãs de 6,1 e 6,7 polegadas, há imagens de um equipamento de 5,4 polegadas, um tamanho mais perto do antigo SE, com 4 polegadas — e que Steve Jobs, fundador da Apple, dizia ser o ideal para um smartphone.
iPhone com uma câmara com lasers? Parece quase certo
Os novos iPhone das gamas mais altas devem incluir o sistema de LIDAR 3D que surgiu com os iPad que foram lançados em março. O termo significa Light Detection And Ranging, que, em português e de forma simplificada, traduz-se em tecnologia de deteção de luz com recurso a lasers para saber a distância de objetos.
Na prática, esta funcionalidade vai permitir que os próximos smartphones da Apple possam proporcionar melhores experiências de realidade aumentada — sobrepor imagens digitais em ambientes reais no ecrã de um dispositivos como se fossem hologramas. Esta tem sido uma das apostas da Apple desde 2016. Porém, uns óculos inteligentes que usem a tecnologia não é um dos rumores deste ano.
iPhone sem carregador ou auriculares? Parece bastante certo
Depois de ter retirado da caixa dos últimos modelos dos iPhone o adaptador para se utilizar auriculares com entrada tradicional, ao contrário da entrada lightning, este ano a Apple poderá tirar ainda mais acessórios. Como conta o The Verge, a medida tem como objetivo reduzir o lixo eletrónico que as empresas tecnológicas criam. No entanto, para os utilizadores que não têm um carregador ou auriculares, será uma desculpa para comprarem à parte, além do smartphone.
Mesmo assim, e de acordo com o que tem sido noticiado, a Apple vai continuar a incluir na caixa o cabo lightning, que permite ligar o iPhone a um entrada USB e carregá-lo. Além de reduzir o lixo eletrónico, o mesmo jornal revela que isto poderá reduzir o tamanho da caixa destes smartphones, tornando-a mais esguia.
Um evento online? Parece muito certo
Em junho, a Apple não atrasou o WWDC, a conferência anual da empresa para programadores. Foi o primeiro evento totalmente digital da tecnológica e Tim Cook, o presidente executivo da Apple, divulgou as novidades num palco sem público.
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O Steve Jobs Theater onde têm sido apresentado os últimos iPhone, na sede da Apple, em Cupertino, esteve vazio e a apresentação passou por vários espaços dos escritórios da empresa. Desta forma, a empresa pode ter mostrado como será o próximo evento. Mesmo assim, até agora, nem convites foram enviados a anunciar o evento de apresentação de novos iPhone e de outros possíveis produtos, como novos AirPods ou o novo sistema operativo móvel iOS 14.
A Apple tinha referido, em fevereiro, que a pandemia do novo coronavírus estaria a afetar o negócio da venda dos iPhone e outros produtos. Contudo, em abril anunciou que a produção já estava de volta ao ritmo normal — tendo inclusivamente lançado um novo iPhone SE. Agora, espera-se que a procura por computadores e iPad aumente, com a empresa a referir que tem um inventário de produtos “restrito”, o que poderá significar que a oferta não vai ser suficiente para a procura.
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