O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, disse esta terça-feira que as escolas do país terão “necessariamente” de ser “sítios seguros” face à pandemia da Covid-19, reforçando ser “absolutamente fundamental” a retoma das atividades letivas presenciais.

“Sabemos, necessariamente, que as nossas escolas terão de ser sítios seguros”, referiu durante uma visita à requalificada Escola Básica de Gueifães, na Maia, distrito do Porto, onde na companhia do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, se mostrou satisfeito por “voltar a esta normalidade” que todos querem que aconteça nas escolas de todo o país.

Marcelo visitou escola e quis saber o que os alunos achavam do regresso: “Isto é uma democracia, quem está contra e a favor?”

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Apesar de falar num ano letivo “atípico e especial”, fruto da pandemia da Covid-19 e dos constrangimentos que causa, o governante reafirmou que a retoma das atividades letivas presenciais é “absolutamente fundamental” porque nada substituiu a presença do professor, o edifício escola e a aprendizagem que acontece nas salas de aula.

Dizendo que mais de 5.300 escolas públicas e milhares de privadas reiniciam as atividades letivas presenciais, Tiago Brandão Rodrigues referiu que ninguém será ou estará a mais na luta contra a pandemia.

Ao longo da visita, que durou cerca de uma hora, o ministro e o Chefe de Estado foram questionando os alunos sobre as regras a adotar para fazer face à pandemia, nomeadamente sobre a importância de usar máscara, higienizar as mãos e manter o distanciamento social.

Com gel desinfetante em vários pontos do edifício escolar, a escola, agora requalificada, tem ainda sinalética, nomeadamente no chão, sobre por onde os alunos devem seguir ou onde devem esperar para entrar na cantina.

Os alunos tinham todos a máscara colocada e estavam sentados, pelo menos em uma das turmas, dois por cada secretária, divididos por uma linha feita de fita cola.