Aprendeu-se muito com o que tem estado a acontecer nos lares portugueses, mas não se pode garantir que o pior não volte. E, quanto a Reguengos de Monsaraz, defende a ministra da Saúde, é preciso apurar responsabilidades, sejam elas de quem forem. Num dia em que ficou a saber-se que continuam ativos 35 surtos em lares e em que foi anunciada uma nova linha telefónica destinada a estas instituições, Marta Temido aproveitou para elencar diversas dificuldades – deixando claro, quanto aos rastreios, que estes foram feitos “em várias zonas do país, muitas vezes com critérios que não foram totalmente uniformes”, com testes que não eram “totalmente sensíveis” e “muitas vezes com muita gente a aproveitar economicamente” esta situação de pandemia. A ministra rejeitou, no entanto, que tenha havido falta de prevenção.
“Planeámos, articulámos, procurámos soluções adaptativas e faremos a evolução que retiramos de todas estas lições”, garantiu Marta Temido aos deputados, numa audição conjunta com a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.
A existência de “versões diferentes” nos relatórios sobre o que aconteceu em Reguengos de Monsaraz e uma investigação da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde sobre o caso, cujas conclusões serão conhecidas em breve, foram outros dos pontos-chave desta audição, que decorreu esta quarta-feira no Parlamento.
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