Trinta e um anos após o lançamento do primeiro volume da saga Kingsbridge, Ken Follett decidiu revisitar o mundo de Os Pilares da Terra e escrever uma prequela. O Amanhecer de Uma Nova Era, que será publicado em Portugal a 7 de outubro, pela Editorial Presença, passa-se antes do início da Idade Média em Inglaterra, no ano de 997, numa pequena aldeia anglo-saxónica após as invasões vikings e antes da conquista normanda.

“Nestes tempos conturbados, cruzam-se os destinos de três personagens”, explica a Presença: um jovem construtor de barcos, uma mulher nobre da região da Normandia e um monge que tem o sonho de transformar a sua abadia num centro de conhecimento. “E os três entram num perigoso conflito com um bispo arguto e impiedoso que tudo fará para aumentar a riqueza e o poder que detém.”

A edição portuguesa de Kingsbridge: O Amanhecer de Uma Nova Era será publicada a 7 de outubro

O lançamento do romance, que termina onde Os Pilares da Terra acabam, foi anunciado na Feira do Livro de Frankfurt, em outubro do ano passado. O autor galês explicou na altura que o título é uma referência ao período em que a história decorre, “o final da Idade das Trevas e o início da Idade Média, portanto é uma noite e uma manhã”. O livro foi publicado no Reino Unido a 15 de setembro. No dia anterior, foi realizado um festival online para assinalar a chegada às livrarias da obra.

Publicado originalmente em 1989, Os Pilares da Terra falam sobre a construção de uma catedral gótica na localidade fictícia de Kingsbridge, em Inglaterra. Follett revisitou Kinsgbridge em 2007, com uma sequela intitulada Um Mundo Sem Fim. Em 2017, publicou Uma Coluna de Fogo, romance ligado também ao universo de Kingsbridge. Os Pilares da Terra, aquele que é talvez o maior sucesso literário do escritor, venderam mais de 27 milhões de cópias no mundo inteiro.

O livro anterior de Follett é dedicado à história da catedral de Notre-Dame de Paris e a sua importância para o auto. As receitas da edição, lançada em 2019, revertem para a Fondation du Patrimoine e para a reconstrução de Notre-Dame, parcialmente destruída por um incêndio nesse mesmo ano.

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