A Mercedes e a Renault têm uma parceria activa, em que partilham chassis, motores e até linhas de montagem. Um dos negócios mais conhecidos entre alemães e franceses tem a ver com a aquisição dos primeiros do motor 1.5 dCi aos segundos, que usam nos seus Classe A e Classe B, em todas as suas variantes. Mas isto está em vias de ser alterado.

A partir deste mês, o construtor alemão decidiu deixar de montar o 1.5 dCi da Renault nos Classe A e B 180d, trocando-o pelo 2.0 turbodiesel da casa. Curiosamente, a potência não sofreu qualquer alteração, continuando os modelos com motor a gasóleo a usufruir de 116 cv, mas o motor de maior capacidade permite uns ganhos, ainda que ligeiros, no binário, que sobe de 260 para 280 Nm. Contudo, o consumo anunciado sobe igualmente, tal como as emissões de CO2, que disparam de 129g para 147g/km.

Se os Classe A e B passam a usufruir de um motor maior, a unidade 1.5 dCi francesa continua a fazer parte da gama alemã, só que em modelos como o CLA 180d. Resta saber durante quanto tempo mais.

Outro modelo que vai continuar a montar o pequeno motor diesel da Renault é o furgão comercial Citan, bem como a versão de passageiros Classe T. Aqui será mais difícil existirem alterações mecânicas, uma vez que tanto o Citan como o Classe T derivam do Kangoo e, tal como este, são produzidos na fábrica da marca francesa.

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