China acrescentou o Reino Unido, a Bélgica e as Filipinas aos países a partir dos quais passa a estar suspensa a entrada de titulares de passaporte estrangeiro no seu território, face a uma nova vaga de Covid-19.  A medida abrange titulares de vistos ou de autorizações de residência, com exceção para diplomatas, segundo um comunicado divulgado pelas embaixadas chinesas naqueles países.

As embaixadas e os consulados chineses naqueles países deixaram assim de emitir certificados sanitários que corroborem a validade dos testes negativos de ácido nucleico (PCR), e que são obrigatórios para embarcar num voo para a China.

A embaixada da China em Londres afirmou que a suspensão vai ser “avaliada de acordo com a evolução da situação”.

A China conteve amplamente a disseminação do novo coronavírus dentro do país, mas continua a registar casos importados. Nas últimas 24 horas, somou 20 novas infeções oriundas do exterior. Em setembro, a China voltou a permitir a entrada no país de estrangeiros com uma autorização de residência válida, sem a necessidade de pedir novo visto.

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A medida abrange autorizações de residência válida para três categorias: trabalho, assuntos pessoais e reagrupamento familiar. As demais restrições à entrada de estrangeiros no país anunciadas em março continuam em vigor, nomeadamente para turistas.

No dia 26 de março, a China praticamente fechou as fronteiras e só permite a entrada de estrangeiros no país em casos considerados essenciais. Quem entra no país tem de cumprir duas semanas de quarentena num centro designado pelas autoridades e apresentar resultado negativo no teste à Covid-19, realizado antes do início da viagem para a China.

O Reino Unido ordenou novo confinamento, depois de registar 492 mortes e mais 25.000 infeções num só dia.