O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, autorizou esta quarta-feira a transferência de 8,5 milhões de reais (1,35 milhões de euros) para a Aliança Global para Vacinas e Imunização (GAVI), que administra o acesso a imunizantes contra a Covid-19.
O montante foi retirado de uma outra doação, anteriormente destinada à Agência Internacional de Compra de Medicamentos para Países em Desenvolvimento (Unitaid), e que foi agora direcionada para a GAVI, a administradora legal do mecanismo internacional de compra e distribuição de vacinas – Covax Facility (que reúne vários países), e que visa garantir a cada país participante um acesso justo e equitativo a possíveis vacinas contra o SARS-CoV-2.
A GAVI tem como seus principais parceiros a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Banco Mundial e a Fundação Bill&Melinda Gates.
Até ao momento, o executivo brasileiro prevê ter disponíveis cerca de 140 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 no primeiro semestre de 2021: 100 milhões de doses do imunizante produzido pelo laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, e 40 milhões via Covax Facility, iniciativa liderada pela OMS.
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de mortos (mais de 5,9 milhões de casos e 166.699 óbitos), depois dos Estados Unidos da América.
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.339.130 mortos resultantes de mais de 55,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.