O secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG), Júlio Mendonça, disse esta terça-feira 5 de janeiro, que a greve geral na Função Pública está com uma adesão superior a 85% e que as escolas estão paralisadas.

A UNTG iniciou na segunda-feira uma greve geral que vai prolongar-se até sexta-feira para reivindicar o cumprimento da lei na contratação de funcionários públicos.

“Está a ter uma grande adesão. Acima dos 85%. As escolas públicas estão com adesão de 100%”, afirmou à Lusa Júlio Mendonça, salientando que só os funcionários das alfândegas não aderiram na sua totalidade.

Os dois sindicatos que representam os professores da Guiné-Bissau já tinham anunciado segunda-feira (4) que iriam aderir à paralisação, depois de não terem participado na greve decretada em novembro.

A UNTG reclama a revogação de todos os despachos ilegais promovidos por diferentes ministros relativo à contratação dos funcionários públicos, bem como o cumprimento da lei de contratação na Função Pública.

Segundo o secretário-geral da UNTG, uma comissão criada, pelo próprio Governo, já fez o trabalho de levantamento exaustivo de todas as violações legais e recomendações, mas nada foi cumprido.

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