A receita de IRS arrecadada pelo fisco em 2020, ano em que a economia sofreu a maior queda das últimas cinco décadas, foi a mais alta de sempre: 13,5 mil milhões de euros, revela a síntese de execução orçamental da Direção-Geral do Orçamento (DGO) noticiada pelo Dinheiro Vivo.

Segundo as contas deste jornal, este é um desvio positivo de 2,7% em relação às previsões do que o Ministério das Finanças, liderado por João Leão, inscreveu no Orçamento do Estado para 2021. Em termos líquidos, foram cobrados mais 54 milhões de euros aos contribuintes.

São dados brutos que ainda não permite entender o que está por trás deste paradoxo. Mas uma fonte do Ministério das Finanças ao Dinheiro Vivo aponta que, embora o emprego tenha quebrado 1,1% em 2020, foi uma queda “muito ligeira face ao esperado”.

Outros motivos podem ser a subida nas remunerações dos trabalhadores no terceiro trimestre do ano passado e a “campanha de IRS”: “Há um grande volume da receita que depende da campanha de IRS”, apontou uma fonte das Finanças ao mesmo jornal.

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