Os doentes internados com Covid-19, sobretudo nos casos de maior gravidade, devem contar com a terapêutica nutricional como parte integrante da abordagem clínica, segundo uma orientação divulgada esta quinta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Para os doentes internados com Covid-19, nomeadamente para os doentes com maior gravidade e especificamente os doentes críticos, a terapêutica nutricional deve fazer parte integrante da sua abordagem clínica”, lê-se no documento, que atualiza orientações de abril do ano passado.

A DGS vinca que “a terapêutica nutricional é uma das componentes essenciais da prestação de cuidados a todos os doentes internados nas enfermarias (em áreas dedicadas a doentes Covid-19) e nos Serviços de Medicina Intensiva, podendo reduzir o risco de complicações”.

No doente crítico Covid-19, o tempo de internamento no Serviço de Medicina Intensiva e o período pós-doença crítica é prolongado, pelo que se trata de um grupo de doentes em que é expectável uma sarcopenia [perda de massa e força na musculatura esquelética] marcada e deterioração do estado nutricional”, acrescenta o documento.

A DGS reforça que a terapêutica nutricional no tratamento do doente com SARS-CoV-2 e controlo de comorbilidades associadas revela-se da maior importância.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.430.693 mortos no mundo, resultantes de mais de 109,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 15.754 pessoas dos 792.829 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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