A Turquia deportou este ano 150 pessoas que planeavam lutar na Síria nas fileiras do grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI) ou nas milícias curdas, 12 delas oriundas da União Europeia (UE), indicou este domingo o Governo turco.

Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros turco, desde 2019, Ancara prendeu e devolveu aos países de origem 2.764 “terroristas estrangeiros” de 67 nacionalidades.

Desse total, 222 deportados provinham de 11 países da Europa Ocidental, com a França (66), Alemanha (57) e Países Baixos (52) a liderarem a lista.

No entanto, o ritmo de deportações para os países europeus tem vindo a baixar nos últimos anos — 117 em 2019, 95 em 2020 e, desde o início de 2021 apenas 12.

No comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros turco assinala que todos os que acabaram por ser deportados tinham-se já filiado em “organizações terroristas, como o EI ou o PKK/PYD”.

Embora o comunicado não pormenorize os dados, há a perceção de que o fluxo de combatentes estrangeiros para as fileiras do Estado Islâmico sempre foi muito maior.

O Presidente da Turquia, Recep Erdogan, garantiu em novembro passado que foram deportados cerca de 9.000 combatentes estrangeiros desde o início do conflito sírio em 2011.

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