A Câmara do Funchal instalou esta sexta-feira no jardim da marginal da cidade, a Avenida do Mar, um marco comemorativo do centenário da primeira travessia aérea entre Lisboa e a Madeira, iniciativa integrada no programa do município para assinalar a efeméride.

Instalámos este marco comemorativo dos 100 anos desta travessia precisamente em frente ao local onde o primeiro hidroavião amarou no porto do Funchal, um momento épico que ajudou a fazer com que a Madeira se abrisse ao mundo no novo século”, disse o presidente do município, Miguel Silva Gouveia.

Miguel Silva Gouveia, que presidente à principal Câmara Municipal da Madeira, governada pela coligação Confiança (PS, BE, PDR e Nós, Cidadãos!), acrescentou na cerimónia que, “além de ser uma forma de perpetuar esta efeméride, este é também um convite à curiosidade de todos madeirenses” e de todos o que visitam a região para que a explorem e fiquem a conhecer um pouco mais da sua história.

Em 22 de março de 1921, o hidroavião Felixstowe F.3, de fabrico britânico, comandado pelo capitão-tenente Sacadura Cabral e pelo capitão de mar e guerra Gago Coutinho, realizou a primeira travessia aérea entre o território continental e a Madeira, ligando Lisboa ao Funchal. “As iniciativas inseridas nas comemorações do centenário terminam esta sexta-feira com o descerrar deste marco”, salientou o autarca.

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O responsável municipal falou ainda da exposição que ilustra o acontecimento e que está patente até 22 de abril no átrio do município. A mostra, disse, inclui diversos elementos da viagem, como o hélice original do hidroavião, os casacos, óculos e luvas dos pilotos, entre outros documentos e fotos.

“Durante esta semana contamos um pouco da história da travessia e dos seus protagonistas, foram momentos com um simbolismo especial e com a partilha de diversas curiosidades que nos enriqueceu enquanto comunidade”, enfatizou Miguel Silva Gouveia.

Para o presidente do município do Funchal, “mais do que uma aventura, ou um episódio histórico, esta viagem representou para os madeirenses um importante contributo” nas relações com o resto do mundo “e uma rota para inúmeras oportunidades de desenvolvimento que haviam de se suceder.”