Atualizado sábado às 11h40 com informação sobre evolução clínica da criança.
Uma criança foi esta sexta-feira mordida por um macaco no Zoo Santo Inácio, Vila Nova de Gaia, quando lhe dava de comer, tendo mesmo ficado sem um dedo da mão. A criança de 19 meses está a recuperar da operação de reconstrução e deverá ter alta em breve.
A direção do Zoo adianta, em comunicado, que chamou ao local as autoridades de saúde, de modo a assistir a criança e apurou os contornos do acidente, “tendo verificando que as normas de segurança teriam sido quebradas, na medida em que o animal estava a ser alimentado pelos visitantes”.
O acidente aconteceu pelas 11h quando a criança visitou o Zoo com a família e estava a dar amendoins a um macaco, acabando por ser mordida na ponta de um dedo, “tendo sido prontamente assistida”. Segundo o Comando Territorial da GNR do Porto confirmou à Lusa, a criança estava a brincar junto à jaula do macaco, quando este o atacou e lhe arrancou o dedo. Foram chamados para o local os bombeiros e a GNR de Avintes, que conseguiram entrar dentro da jaula e recuperar o dedo.
O menor foi transportado para o Hospital de São João, no Porto e, de acordo com fonte hospitalar, está a ser observado por especialistas de Ortopedia, Cirurgia Pediátrica e Cirurgia Plástica. O Zoo Santo Inácio acrescenta que “está solidário com a família, com quem se mantém em constante contacto e está a acompanhar de perto a evolução do acontecimento, sabendo que a criança se encontra estável”.
Fonte do hospital adiantou entretanto à agência Lusa que a operação de reconstrução correu “muito bem”. A criança está “estável e a recuperar”, esperando o hospital que ela possa ter alta no início da próxima semana.
Relativamente aos animais, a direção do Zoo esclarece também que nada irá acontecer ao animais, optando por manter a continuidade de todos os cuidados pelos tratadores e equipa veterinária, garantindo o seu bem estar.
“O Zoo Santo Inácio adianta, ainda, que os planos de segurança dos parques zoológicos são criados tendo em conta a categoria de risco das espécies, como tamanho, rapidez ou mordedura, mas também o tipo de instalação onde se encontram, existindo inclusivamente vários avisos que alertam os visitantes para as medidas de segurança a cumprir, nomeadamente não alimentar, nem tocar nos animais“, conclui.
Este sábado, o Hospital São João adiantou à Lusa que a criança foi operada, fez uma reconstrução e encontra-se “estável e a recuperar”, esperando que ela possa ter alta no início da próxima semana.
De acordo com o Hospital de São João, no Porto, a criança tem afinal 19 meses e não cinco anos como inicialmente foi noticiado.