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DGS. Castelo de Paiva, Montalegre e Odemira em risco de recuar no desconfinamento

Este artigo tem mais de 2 anos

Lamego não escapou ao recuo do desconfinamento por uma unha negra e Resende é o mais atrasado apesar de ter poucos casos ativos. Dos 12 concelhos em alerta, três estão em risco de andar para trás.

Dos 308 concelhos em Portugal continental e insular, 286 estão abaixo da linha vermelha do Governo traçada nos 120 novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias, 14 estão acima deste limite (mas abaixo de 240 casos por 100 mil habitantes) e oito estão acima dos 240 casos. Na semana passada eram, respetivamente, 272, 31 e cinco, segundo os dados divulgados às sextas-feiras pela Direção-Geral da Saúde.

Acima dos 240 casos estão Arganil e Lamego — que recuam no desconfinamento —, Castelo de Paiva, Montalegre e Odemira — em risco de recuar na próxima semana — e três concelhos do arquipélago dos Açores (Lajes das Flores, Ribeira Grande e Nordeste). Em relação aos níveis de risco anteriormente definidos pelo Governo, há 300 concelhos no nível de risco moderado, sete no nível elevado e um muito elevado (Arganil, como já estava na semana passada).

Plano de desconfinamento. Há dois concelhos que recuam, um que não consegue avançar e 12 que estão de sobreaviso

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Entre os concelhos das ilhas que se encontram acima dos 120 novos casos por 100 mil habitantes — que no continente significa estarem “em alerta” — estão Vila Franca do Campo e Lagoa, nos Açores, e Ponta do Sol e Funchal, na Madeira.

Lamego desceu a incidência, mas recuou no desconfinamento

Arganil volta a ser o concelho com maior incidência acumulada a 14 dias, com 826 novos casos por 100 mil habitantes, depois de, na semana passada, ter apresentado 590 casos por 100 mil habitantes. Os dados são relativos a 12 de maio, serviram de base às decisões do Concelho de Ministros esta quinta-feira e foram, agora, divulgados pela DGS.

Duas semanas com a incidência cumulativa acima dos 240 novos casos por 100 mil habitantes justificaram que Arganil, mas também Lamego, recuassem no desconfinamento para a terceira fase (de 19 de abril).  No entanto, enquanto Arganil aumentou a incidência acumulada, Lamego desceu (mas não o suficiente): de 281 para 261 casos por 100 mil habitantes, desde a semana passada.

Concelhos Incidência a 12.Mai Incidência a 5.Mai Incidência a 27.Abr Incidência a 20.Abr Incidência a 13.Abr
Arganil 826 590 236 127 73
Lamego 261 281 157 92 72

Mais sorte teve Oliveira do Hospital, que também estava em risco de voltar atrás no desconfinamento — tinha 280 casos por 100 mil habitantes a 14 dias, na semana passada —, mas, com 229 casos por 100 mil habitantes, mantém-se no estado de alerta.

Resende mantém regras de 5 de abril, apesar de o município dizer que têm apenas oito casos ativos

Resende é o único concelho que se mantém na segunda fase do desconfinamento que corresponde às medidas de 5 de abril, depois de ter recuado a 3 de maio e não ter conseguido voltar a recuperar.

Resende dá passo atrás no desconfinamento: “Mais vale fechar a porta de vez”

O concelho está desde 13 de abril acima dos 120 novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias e mesmo a atual descida para 158 casos por 100 mil habitantes, ainda não é suficiente para o concelho de cerca de 11.000 habitantes poder avançar no desconfinamento.

No Facebook, o Município fez um ponto de situação a 12 de maio que indicava existirem oito casos ativos no concelho — num total de 1.032 casos de infeção desde o início da pandemia.

Concelhos Incidência a 12.Mai Incidência a 5.Mai Incidência a 27.Abr Incidência a 20.Abr Incidência a 13.Abr Incidência a 6.Abr
Incidência a 30.Mar
Resende 158 237 404 572 385 79 49

Este é o concelho mais atrasado no desconfinamento, a par da freguesia de São Teotónio, em Odemira. Todos os restantes concelhos estão na terceira ou, a maioria, na quarta fase.

Castelo de Paiva, Montalegre e Odemira em risco de recuar no desconfinamento

Há 12 concelhos que, no dia 12 de maio, tinham uma incidência cumulativa superior a 120 novos casos por 100 mil habitantes, a linha vermelha traçada pelo Governo.

Estes concelhos ficam em alerta, que é como quem diz: devem esforçar-se por reduzir a incidência. Noutra altura, ficar duas semanas seguidas acima da linha vermelha dos 120 casos significava uma travagem no desconfinamento, mas estes concelhos já se encontram todos na quarta e última fase, não há o que travar — pelo menos, até 30 de maio, quando termina esta renovação do estado de calamidade.

O maior risco é manter-se acima dos 240 novos casos duas semanas seguidas, o que pode significar um recuo no desconfinamento para a fase anterior, de 19 de abril. Nesta situação estão os concelhos de Castelo de Paiva, com 17.000 habitantes,  Montalegre, com cerca de 10.000 habitantes, e Odemira, com 22.500 habitantes.

Concelhos Incidência a 12.Mai Incidência a 5.Mai Incidência a 27.Abr Incidência a 20.Abr Incidência a 13.Abr
Albufeira 152 65 82 159 226
Alvaiázere 152 182 45 15 0
Castelo de Paiva 298 226 207 136 19
Fafe 131 160 206 141 58
Golegã 206 169 56 75 94
Melgaço 124 124 136 124 49
Montalegre 289 67 56 44 22
Odemira 271 227 562 991 757
Oliveira do Hospital 229 280 223 88 47
Torres Vedras 127 101 117 107 89
Vale de Cambra 141 136 52 14 33
Vila Nova de Poiares 144 101 14 0 0
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