O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E), no distrito do Porto, tem 61 enfermeiros com contratos de substituição “em risco de perder o emprego nos próximos meses“, denunciou foi esta terça-feira o sindicato.

Neste grupo estão enfermeiros que trabalham há um, dois e três anos nesta unidade de saúde, que têm avaliações positivas e que passaram por serviços de resposta à Covid-19, especificou o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (SINDEPOR), em comunicado.

Estes enfermeiros foram “ultrapassados” por outros que “apenas acumulando dois contratos Covid-19 de quatro meses + quatro meses já passaram a integrar os quadros” do centro hospitalar, sublinhou. “É uma injustiça para os profissionais que se sentem revoltados”, disse o presidente do SINDEPOR, Carlos Ramalho, citado na nota de imprensa.

O dirigente acrescentou que é preciso encontrar colocação para estes profissionais com contratos de substituição, ainda mais sendo a sua “necessidade incontestável“.

No comunicado, o sindicato revelou que, no âmbito de uma reunião realizada esta terça-feira entre esta estrutura e responsáveis do hospital, estes “reconheceram que há enfermeiros com contrato de substituição que podem perder o emprego à medida que os colegas que estão a substituir forem regressando”.

Além disso, os mesmos responsáveis “admitiram a iniquidade desta situação, motivada pelo quadro legal que estão obrigados a cumprir”, ressalvou o sindicato. A Lusa contactou o centro hospitalar que remeteu esclarecimentos para mais tarde.

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