A mulher que, não sendo polícia, foi fotografada numa carruagem do Metro de Lisboa vestindo um polo da PSP — o que não é permitido e pode constituir crime — estava a ser procurada pelas autoridades, mas não foram necessárias grandes diligências para a encontrar. A própria dirigiu-se a uma esquadra e disse aos agentes presentes que pretendia apresentar queixa por uso indevido e sem autorização da sua imagem, na sequência da publicação e difusão da fotografia pelas redes sociais.

Segundo revela o Correio da Manhã, uma informação confirmada pelo Observador, a mulher garantiu aos agentes que encontrou a camisola no lixo e que não sabia que poderia ser crime apropriar-se de uma camisola de um corpo de segurança e usá-la na rua.

O polo — que é pelo menos semelhante ao usado há alguns anos (já não o é) pelo contingente da PSP — terá sido encontrado pela mulher num ecoponto em frente a um ginásio, na Avenida Almirante Reis, em Lisboa, indicou ainda esta aos agentes, de acordo com o Correio da Manhã.

Na última quinta-feira, a Polícia de Segurança Pública publicou um comunicado na rede social Instagram lembrando que o “uso de fardamento policial” por civis “não é permitido e indicando que “foram iniciadas diligências de identificação da cidadã, no sentido de confirmar se o polo [pertencia] ou não ao efetivo policial e averiguar onde [tinha obtido] o fardamento e/ou se eventualmente se [se poderia] tratar de contrafação”.

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